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“Condenação injusta”: Adriana Villela usa rede social e recebe apoio

Com mensagens otimistas e de protesto contra o resultado do julgamento do crime da 113 Sul, a arquiteta segue rotina de postagens

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1 de 1 Adriana-Villela1 - Foto: André Borges/Esp. Metrópoles

Adriana Villela, condenada a 67 anos de reclusão pela morte dos pais e da empregada da família, utiliza rede social para mostrar o apoio que vem recebendo de amigos e familiares. Desde o resultado do julgamento do crime da 113 Sul, na quarta-feira (02/10/2019), a arquiteta vem publicando mensagens otimistas e de protesto ao desfecho, seguidas de comentários positivos dos seguidores.

Em uma das postagens, por exemplo, ela cita a Innocence Project Brasil, organização voltada à questão das condenações de inocentes no Brasil. Na imagem, com o título #adrianaéinocente, há um texto. “Hoje por coincidência é o dia da condenação injusta. Nós, que não somos poucos @turynadricaella acreditamos na sua inocência.”

No início da tarde desta quinta-feira (03/10/2019), Adriana postou um vídeo aos amigos. Ela agradece o apoio e as orações durante o julgamento. A arquiteta diz que “ficou claro” que ela nunca deveria ter sido indiciada. E pede que a notícia da condenação “injusta”, nas palavras dela, chegue a mais pessoas.

Veja o vídeo:

Buda

Em outra postagem, Adriana cita Buda. “Tem uma frase do Buda que fala: o inverno nunca falha em se tornar primavera!! E tem outra que fala: não existe oração sem resposta!”

Na manhã desta quinta-feira (03/10/2019), Adriana escreveu: “Gente que eu amo. O abraço e o apoio de todos vcs me sustentam. Tenho recebido tanto amor, tantas orações, tanto apoio contra essa grande injustiça, que meu coração está sereno. Gostaria de poder responder um a um a cada um de vcs, meus queridos. Somos tantos, que eu não consigo”.

E comenta a condenação: “Eu amo vcs. Amo a vida. Amo meus pais. Amo minha família. E sei que mais cedo ou mais tarde tudo vai ficar bem de novo. Apesar desse atropelamento que ora sofremos, fruto da ignorância e da violência… isso também passará!”, assinalou.

Decisão

No julgamento mais longo da história do Distrito Federal, após 10 dias e mais de 100 horas de discussões no Tribunal do Júri de Brasília, Adriana Villela foi condenada a 32 anos de reclusão pelo homicídio do pai, José Guilherme Villela, a mais 32 anos pelo da mãe, Maria Villela, e a 23 anos pelo assassinato da empregada da família, Francisca Nascimento Silva. Além disso, houve condenação de 3 anos e 6 meses pelo furto de joias e dinheiro. As penas, contudo, não são somadas, e o juiz fixa o tempo total. Por isso, chegou-se ao total de 67 anos e 6 meses.

Segundo a acusação, Adriana, de 55 anos, contratou por R$ 60 mil Leonardo Campos Alves, ex-porteiro do prédio onde os pais moravam, para assassiná-los. Ele teria contado com a ajuda de dois comparsas: o sobrinho Paulo Cardoso e o ex-entregador de gás Francisco Mairlon.

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