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Concretagem: PCDF indicia empreiteiro por não fazer serviços já pagos

Segundo a Polícia Civil do DF, homem é apontado como autor de 54 golpes no ramo da construção civil

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1 de 1 concreto - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indiciou por estelionato um homem apontado como autor de 54 golpes no ramo da construção civil. Prometendo executar serviços de concretagem, Mario de Sousa Lopes exigia, segundo a polícia, pagamento adiantado e não executava o trabalho.

O prejuízo estimado pela 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) é de R$ 117 mil. De acordo com as investigações, o estelionatário se apresentava na internet como responsável pelas empresas Brasemix Concretos e a Capital Mix e Catedral Lajes. Foram encontrados pelo menos 24 anúncios em sites de serviços ligados ao nome dele.

“Cada um deles apresentando uma diferente localização da empresa prestadora de serviços”, conforme consta no inquérito. Pelo relato das vítimas, Mario de Sousa dava diversos motivos para não cumprir o contrato e, quando os clientes pediam a restituição do valor pago, ele encaminhava um falso comprovante de transferência bancária.

A PCDF informou que o registro de ocorrências contra o golpista começou em 2013.

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Marcio tem o nome ligado a 54 ocorrências de estelionato
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Golpista enviava fotos de suposto trabalhos realizados pela equipe dele

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Marcio tem o nome ligado a 54 ocorrências de estelionato

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Uma das mais recentes vítimas relatou à 38ª DP que pagou R$ 7.520 adiantados. Uma data ficou combinada, mas o empreiteiro não apareceu para fazer o serviço. De acordo com o cliente, o golpista teria dado várias desculpas, entre elas que estava chovendo.

Em outro caso, o homem enganado teria tentado localizar a empresa no endereço que consta no contrato, no Setor de Indústrias de Ceilândia, que deu em um estacionamento.

A 38ª DP chegou a pedir a prisão preventiva do investigado, o que não foi aceito pelo Poder Judiciário. Desta forma, o inquérito foi finalizado com o indiciamento por dois estelionatos, um deles qualificado pela vítima ser idosa. Somadas, as penas podem variar de 3 a 15 anos de prisão.

O Metrópoles tentou contato com um número telefônico fixo atribuído a uma das empresas de Mario de Sousa, mas as ligações não foram atendidas.

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