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Comissão de Vacinação contra Covid-19 da CLDF vai ouvir secretário de Saúde

Parlamentares elegeram Fábio Felix para o cargo de presidente da comissão e Rodrigo Delmasso para o posto de relator das ações de controle

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Seringa
1 de 1 Seringa - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Comissão Especial de Vacinação contra a Covid-19 da Câmara Legislativa (CLDF) pretende ouvir o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto. Os parlamentares também farão uma diligência na Farmácia Central do Distrito Federal após o recebimento de denúncias de falta de seringas e agulhas.

Nesta quarta-feira (13/1), a comissão elegeu o presidente e o relator A presidência ficou nas mãos do deputado distrital Fábio Felix (PSol). A relatoria será conduzida pelo vice-presidente da Casa, Rodrigo Delmasso (Republicanos). Jorge Vianna (Podemos) foi nomeado como vice-presidente da comissão.

O grupo de deputados titulares na comissão também é formado por Iolando Almeida (PSC) e João Cardoso (Avante). Na segunda-feira (18/01), a comissão fará nova reunião para definir os novos passos na ação de controle.

Fábio Felix lamentou o fato do Brasil e do DF não terem iniciado ainda a vacinação. Pelas contas de Felix, a fase inicial de vacinação vai atingir aproximadamente 600 mil pessoas no DF. Segundo o parlamentar, haverá o debate se metroviários, rodoviários e conselheiros tutelares devem ser incluídos nos grupos prioritários.

Os parlamentares lamentaram a exclusão dos professores nos grupos prioritários para a imunização no DF. Além da fiscalização da Farmácia Central, os parlamentares farão diligências em diversas unidades básicas de saúde (UBSs).

Segundo Delmasso, somando a quantidade de vacinas prometidas inicialmente ao DF junto com as pessoas que conseguiram se curar da Covid-19, não se chega a 16% da população da capital protegida. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para um local deixar a pandemia precisa da imunização de 70% da população. “Infelizmente, essa quantidade inicial é insuficiente”, assinalou.

“Infelizmente, o Brasil começa a vacinar tarde, depois de 50 países”, destacou Delmasso.

Falta seringa

A Câmara recebeu denúncias de falta de seringa e agulhas para a imunização no calendário normal de vacinação em diversos pontos da rede pública.

Junto com o secretário Osnei Okumoto, os parlamentares pretendem ouvir toda a equipe responsável pela vacinação local. Além da questão logística, a comissão quer evitar tentativas de “furar a fila”, na imunização.

Na vistoria da rede pública, os distritais vão observar se as câmaras frias possuem nobreak e soluções para eventuais quedas de luz. Também estão preocupados com a capacitação de pessoal para a aplicação das vacinas.

Tramita na CLDF um projeto de lei para determinar a obrigatoriedade da vacinação. O tema divide opiniões. Delmasso, por exemplo, é contra a vacina obrigatória, mas defende a conscientização pela imunização voluntária.

 

 

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