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Comissão da Câmara aprova inclusão de botão de pânico em celulares

Relatório foi aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. Proposta ainda deve passar por plenário

atualizado

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1 de 1 foto colorida mostra plenário da câmara dos deputados MP das Subvenções recesso - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Nesta semana, a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados aprovou a inserção de um botão de pânico em celulares. O projeto de lei prevê obrigatoriedade por parte das empresas fabricantes de telefones que introduzam o aplicativo permanente para acionar a polícia em caso de violência contra a mulher.

Para os aparelhos antigos que suportem a tecnologia, o fabricante deverá enviar atualizações em seus sistemas operacionais para disponibilizar o mecanismo de proteção.

Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta prevê que notificação automática deverá chegar à vítima, familiares e órgãos de segurança pública quando a distância mínima prevista em medida protetiva for violada pelo agressor, não gerando qualquer custo ao usuário de telefonia móvel.

O número de mulheres mortas no DF aumentou 350% em 2023, diz SSP. Entre janeiro e março de 2023, foram registrados nove casos. Em igual período do passado, ocorreram dois assassinatos por questões de gênero.

Pela proposta, o aplicativo introduzido no dispositivo móvel celular ou tablet deverá informar a geolocalização em tempo real e exata da vítima e do agressor. Além disso, deverá ter capacidade de realizar verificação de identidade do agressor por meio de reconhecimento facial, além de informar quando este dispositivo for desligado ou perder sinal de rede.

O aplicativo deverá permitir que a mulher insira informações de dados pessoais dela, com foto e também seu número de telefone celular atualizado e, assim como dados e fotos do agressor, telefone celular, histórico de agressões e se possui medida protetiva.

“Desta forma, quando uma mulher vítima de agressão se sentir ameaçada ou preocupada e quiser ter a certeza de onde o agressor se encontra, bastará ela consultar em seu aparelho celular ou tabelt a localização dele”, afirma Gilvan Máximo, que faz parte da comissão.

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