metropoles.com

Comandante-geral dos bombeiros promete apuração rigorosa de agressão no DF

O oficial afirmou que tomou conhecimento sobre os fatos rapidamente e determinou a investigação do caso

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
homem ameaçando negro
1 de 1 homem ameaçando negro - Foto: Reprodução

Após a repercussão nacional do caso envolvendo o 1º sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) Guilherme Marques Filho, acusado de assediar uma mulher e depois ameaçar com uma arma o programador Jair Aksin Reis Canhête, 25 anos, o comandante-geral da corporação, coronel Willian Bomfim, manifestou-se sobre o ocorrido.

Questionado pelo Metrópoles sobre como o caso será tratado, o oficial afirmou que o alto-comando tomou conhecimento sobre os fatos rapidamente e que a primeira atitude foi determinar uma investigação pelos setores de correição do CBMDF. “É um caso que precisa ser apurado, como qualquer outro que envolva possíveis transgressões cometidas por bombeiros militares. A nossa corregedoria tem total autonomia para trabalhar e apurar os fatos”, disse.

O comandante afirmou que o sargento não será transferido de funções nas ruas para atividades internas, pois já exerce uma função no Centro de Suprimento e Material (Cesma) da corporação, sem atuação externa.

 

 

O outro lado

Na noite de sábado (19/12), o sargento concedeu entrevista na qual afirmou que toda a confusão aconteceu por ele estar usando uma camisa com a foto do presidente Bolsonaro (sem partido). O militar informou que irá à delegacia neste domingo (20/12) para registrar ocorrência contra o rapaz. Em vídeo que rodou o país, o bombeiro aparece de arma em punho, gritando e dando dois tapas no jovem, que não reage.

“Todo mundo está vendo só um lado da moeda”, declarou, em entrevista ao Metrópoles. Na versão de Marques Filho, Jair Aksin o encarava desde a entrada no Metrô; o sargento assegura que não assediou mulher alguma. “Apenas dei bom-dia para uma moça. Fui agredido primeiro e minha atitude contra ele não foi por acaso”, garante.

O caso

O episódio ocorreu nesta sexta-feira (18/12) na Estação do Metrô da Praça do Relógio, em Taguatinga. Tudo começou após o rapaz pedir que Marques Filho parasse de assediar uma mulher no Metrô. O militar teria passado a mão nas costas dela.

Como resposta, o 1º sargento esboçou sacar uma pistola que levava na cintura, mas os seguranças do Metrô conseguiram apaziguá-lo e pediram para que Jair esperasse o bombeiro ir embora, a fim de evitar confusão. Ao sair da estação, no entanto, notou que Marques Filho estava esperando pelo programador.

Assustado, o rapaz correu para se refugiar dentro de uma loja especializada na venda de peixes e aquários. “Tentei me posicionar próximo a câmeras de segurança para, pelo menos, ficar registrado que ele poderia me matar. Por sorte, ele puxou a arma, me agrediu, mas não apertou o gatilho”, desabafou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?