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Comandante de bombeiro do DF morto em trilha: “Pessoa fantástica”

Soldado do CBMDF Anderson Araújo Costa Bomfim faleceu no último domingo (25/9) ao sofrer um mal súbito durante trilha na Bolívia

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Reprodução/Material cedido ao Metrópoles
Soldado Anderson Araujo Costa Bomfim em pé de uniforme laranja e máscara
1 de 1 Soldado Anderson Araujo Costa Bomfim em pé de uniforme laranja e máscara - Foto: Reprodução/Material cedido ao Metrópoles

“Era uma pessoa fantástica”. Assim, o comandante do 45º Grupamento de Bombeiro Militar (Sudoeste), major Alisson Bernardi de Barros, 38 anos, definiu Anderson Araújo Costa Bomfim, 30. O soldado do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) estava de férias em La Paz, na Bolívia, onde sofreu um mal súbito enquanto fazia uma trilha na Cordilheira dos Andes no último domingo (25/9). Ele teve uma parada cardiorrespiratória e faleceu no local.

“Cara com um coração gigante, sorria o tempo todo. O avô dele foi bombeiro, e o pai dele também. Desde 1940, a família dele estava nos bombeiros. Ele era excelente, nunca tive problema com nada. Nem de saúde, nem militar. Era só solução. Vivia a vida com propósito”, reforçou o major Alisson.

O militar comandou o soldado no curso de formação de praças e no batalhão em que atuavam.

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Soldado Anderson Araújo Costa Bomfim ao lado do pai e da mãe durante formatura do curso de formação de praças do CBMDF
Fotos do soldado Anderson Araújo Costa Bomfim, do pai e do avô, também bombeiros militares
Anderson Araújo Costa Bomfim em forma com uniforme do CBMDF
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Anderson Araújo Costa Bomfim faleceu no último domingo (25/9) ao fazer trilha na Cordilheira dos Andes

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Soldado Anderson Araújo Costa Bomfim ao lado do pai e da mãe durante formatura do curso de formação de praças do CBMDF

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Fotos do soldado Anderson Araújo Costa Bomfim, do pai e do avô, também bombeiros militares

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Anderson Araújo Costa Bomfim em forma com uniforme do CBMDF

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“Ele gostava de viajar e já tinha ido lá na Cordilheira. Conversei com ele na semana passada. Ele subiu, na primeira vez, 5,4 mil metros. Agora, tinha plano para subir tudo. É horrível saber da notícia”, contou o major Alisson.

Anderson estava com outro militar durante a escalada. “Eles foram para a Cordilheira em dupla. O outro militar faz trilha. Lá, eles contrataram o guia, subiram e, aí, aconteceu essa fatalidade. Quando ele passou mal, o guia desceu para pedir socorro, e o militar colega ficou lá para fazer o primeiros-socorros. Tenho certeza de que o que poderia ter sido feito, foi feito”, explicou.

O militar deixou a companheira e o filho, de 1 ano. Em suas publicações nas redes sociais, colocava diversas vezes o versículo da Bíblia 2 Crônicas 15:7 “Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra tem uma recompensa”.

Em nota de pesar divulgada pelo CBMDF, a corporação informou que socorristas não conseguiram reanimar a vítima.

“A corporação está prestando todo o apoio à família e aos companheiros de farda, bem como tomando todas as providências que o caso requer”, destacou.

Anderson tinha o hábito de escalar montanhas. Antes, havia percorrido as trilhas dos vulcões de Láscar, no Deserto do Atacama, no Chile, e do Vesúvio, na Itália.

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