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Após soltura de Torres, resta apenas um integrante da cúpula da segurança do 8/1 preso

Jorge Eduardo Naime ainda está detido por suspeita de omissão diante dos atos antidemocráticos. Torres teve a liberdade decretada nesta 5ª

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Foto colorida mostra ação de policiais durante atos golpistas e antidemocráticos em Brasília em 8/1 Alexandre de Moraes - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra ação de policiais durante atos golpistas e antidemocráticos em Brasília em 8/1 Alexandre de Moraes - Metrópoles - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

Com a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres seja liberado da prisão, o ex-comandante de Operações da Polícia Militar (PMDF) coronel Jorge Eduardo Naime tornou-se o único integrante da cúpula da segurança que segue preso. Naime está detido no âmbito do inquérito que investiga a responsabilidade de autoridades sobre a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro.

Naime foi preso em 7 de fevereiro, por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, na 5ª fase da Operação Lesa Pátria. Ele pediu folga quando era comandante de Operações da PMDF e foi dispensado do trabalho na véspera das invasões.

O coronel havia sido exonerado do cargo de chefe de Operações da PMDF pelo ex-interventor federal na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli, em 10 de janeiro. A saída dele ocorreu na mesma data que a de outros 12 servidores vinculados à secretaria responsável pela área.

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Movimentação no 4° Batalhão da PMDF pouco antes da soltura do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Anderson Torres
Movimentação no 4° Batalhão da PMDF pouco antes da soltura do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Anderson Torres
Ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do então ministro da Justiça, Anderson Torres, em fevereiro de 2022
Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e Bolsonaro
Ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do então ministro da Justiça, Anderson Torres, em fevereiro de 2022
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O ex-ministro de Bolsonaro Anderson Torres será o alvo de governistas na CPMI do 8 de Janeiro

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Anderson Torres pode ser expulso da Polícia Federal

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Anderson Torres

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Em 20 de março, a defesa de Naime chegou a pedir a liberação dele da prisão. Os advogados argumentaram que, no dia 8 de janeiro, o coronel foi convocado “às pressas” e “chegou ao palco dos eventos fardado, preparado para operar, e coordenou as tropas, mesmo ferido”.

O pedido, porém, foi negado. Em 10 de maio, o Fórum das Associações Representativas dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do DF divulgou uma carta aberta em que pede a liberação do coronel.

Procurada, a defesa do oficial afirmou que avalia a possibilidade de protocolar uma nova ação requisitando a liberdade de Naime.

Veja vídeo do momento em que Torres chega à sua residência:

 

Vizinhança

Na carta do Fórum, também há a afirmação de que Naime está com quadro depressivo e “profunda tristeza”. Ele é a única autoridade que segue presa por causa dos atos de 8 de janeiro.

“São mais de 3 meses sem direito a ver e receber seus filhos, um deles com hidrocefalia e síndrome de Chiari em avanço, e visita restrita de sua esposa a uma hora semanal. Restrições que provocaram um quadro depressivo e de profunda tristeza, sem saber em que momento foi omisso. Sem entender como procedimentos técnicos de operação foram distorcidos para determinar sua omissão e sem ter participado do planejamento, dos grupos de inteligência e dos preparativos da operação”, dizem os representantes da categoria.

Torres

Alexandre de Moraes concedeu, na quinta-feira (11/5), liberdade provisória a Anderson Torres. Moraes tomou a decisão após o advogado de defesa de Torres, Eumar Novacki, em 2 e 4 de maio, reiterar o pedido de “revogação da prisão preventiva” ou, “ao menos, substituí-la por uma das cautelares elencadas no art. 319 do CPP ou pela prisão domiciliar”.

A prisão será substituída por monitoração eletrônica, com proibição de ausentar-se do Distrito Federal; proibição de manter contato com os demais investigados; proibição de usar redes sociais; e afastamento do cargo da Polícia Federal. O descumprimento de qualquer uma das medidas alternativas implicará revogação e decretação da prisão.

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