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Com seca e incêndios, atendimentos por náuseas aumentam 99% no DF

Com o início da grave seca e a recorrência de incêndios, Distrito Federal registrou um aumento de 99% nos atendimentos por náuseas e vômitos

atualizado

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Incêndio em floresta mudanças climáticas
1 de 1 Incêndio em floresta mudanças climáticas - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Com o início da grave seca e a recorrência de incêndios, o Ministério da Saúde analisa como a fumaça das queimadas e a falta de umidade impacta a população. Um dado que chama a atenção no Distrito Federal diz respeito às primeiras semanas de agosto, quando houve um aumento de 99% atendimentos por náuseas e vômitos em hospitais da capital.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, se reuniu secretários da pasta e outros representantes de conselhos de saúde para reforçar orientações para enfrentamento do contexto climático nessa quarta-feira (11/9). A chefe da pasta alertou que a questão das secas, hoje, que se soma ao problema das queimadas, atinge 60% do território brasileiro.

“Temos de trabalhar para mitigar todos os efeitos que, na saúde, são bastantes sensíveis, alguns de curto prazo e outros que têm que ser acompanhados, que atingem sobretudo as pessoas mais vulneráveis, como crianças e idosos, de maneira mais impactante”, apontou Trindade.

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Outras dezenas de cidades registraram índices até 20% - Metrópoles
Capital federal também registra altas temperaturas
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Névoa causada principalmente por fumaça de queimadas encobre o Distrito Federal

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Outras dezenas de cidades registraram índices até 20% - Metrópoles

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Capital federal também registra altas temperaturas

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O número de focos de incêndio no DF disparou

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PF vai investigar o caso

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Suspeita é que incêndio seja criminoso

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Bombeiros trabalharam por dias para conter as chamas no local

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Quase 40% da Floresta Nacional de Brasília foram atingidos pelo fogo

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Além do DF, soma-se outras estados afetados com o crescimento de sintomas de náuseas e vômitos: Goiás (46%), Mato Grosso (58%) e Tocantins (191%). Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e comparam as informações atuais com a média histórica realizada desde 2022.

Seca histórica

Este ano já está no top 5 de anos com maior seca no Distrito Federal. De acordo com ranking divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o pior ano foi o de 1963, quando Brasília ficou 163 dias consecutivos sem chuva.

Este ano, até esta quinta-feira (12/9), já são 141 dias de estiagem. Para os próximos dias, a previsão é que a umidade continue baixa. Não há indícios de precipitação.

Nas últimas semanas, o Metrópoles mostrou que o DF é a segunda capital do país com mais dias na seca. A capital federal perde apenas para a capital mineira — Belo Horizonte (MG) está há 145 dias sem chuva.

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