Com recuperação de pacientes, aumenta número de leitos de UTI para Covid-19 no DF
Há uma semana, oito unidades de saúde estavam com 100% da capacidade nas terapias intensivas reservadas para o coronavírus. Hoje, são três
atualizado
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Na manhã desta terça-feira (21/7), o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados a infectados graves pelo novo coronavírus no Distrito Federal apresentou melhora, principalmente se comparado com a situação de nove dias atrás. No dia 12 de julho, um domingo, oito hospitais estavam sem nenhuma vaga na rede pública. Agora, somente três pontos se encontram nessa situação.
De acordo com a Sala de Situação, da Secretaria de Saúde, os hospitais regionais da Asa Norte, de Ceilândia e de Samambaia e o Hospital Universitário de Brasília (HUB) não contam com lugares específicos para doentes graves, às 11h desta terça. De forma geral no sistema público, a ocupação é de 78,82%. Há nove dias, essa taxa era de 85,11%.
Isso significa dizer que dos 669 leitos de UTI e unidades de cuidado intermediário (UCI) no DF, 506 se encontram ocupados. Já no caso da rede privada, a taxa de ocupação é de 93,43% . Os dados são de meio-dia, nesse caso.
No DF, 84,4% do total de infectados pela Covid-19 já estão recuperados. Entre as mais de 84 mil pessoas contaminadas pelo novo coronavírus, 71.570 superaram a doença, segundo o boletim epidemiológico desta terça.
Há nove dias
No dia 12 de julho, além do Hran, unidade de referência no tratamento da Covid-19 na capital do país, os hospitais regionais de Ceilândia (HRC) e de Samambaia (HRSam) também não conseguiam mais internar pacientes que necessitassem de uma UTI.
No Plano Piloto, o Hospital de Campanha, montado no Estádio Nacional Mané Garrincha, o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital Ortopédico de Medicina Especializada, na Asa Sul, estavam na mesma situação. O Hospital São Mateus, no Cruzeiro, e o Hospital São Francisco, em Taguatinga, também atingiram 100% da internação em leitos específicos para Covid-19.
Naquele dia, a ocupação dos leitos adultos da rede pública destinados ao tratamento do novo coronavírus era de 85,11%.
No caso de Ceilândia, novas vagas estão sendo criadas nos últimos dias. No dia 13 de julho, o Hospital Modular da cidade foi inaugurado e começou atendendo 31 pacientes da unidade com servidores temporários.
Apesar de o quadro de funcionários ainda não estar completo, as despensas estão. Lopes garante que insumos não serão problemas, uma vez que “na hotelaria não falta nada, assim como na nutrição e na farmácia. E tudo que diz respeito a proteção dos servidores está a contento. É uma estrutura impecável, e a medida que mais recursos humanos forem chamados, mais leitos poderemos abrir, até completar a capacidade total”, relata.
Na unidade, foram criados 73 leitos. A necessidade é de que, ao todo, 148 profissionais da saúde atuem no local. Serão 18 médicos, 38 enfermeiros e 100 técnicos de enfermagem trabalhando no hospital para que este atinja 100% da capacidade operacional.