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Com novo período de ambientação, UnB define regras para o próximo semestre

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão também deu aval a documento que regulamenta inserção curricular da extensão nos cursos de graduação

atualizado

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1 de 1 Jardim na UnB - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade de Brasília (UnB) aprovou resolução que guiará o andamento do 2º semestre letivo de 2020, previsto para começar em 1º de fevereiro de 2021.

O texto segue os mesmos princípios da resolução anterior (nº 59/2020), que norteou o semestre a ser encerrado nesta sexta-feira, 18 de dezembro, com adaptações.

O colegiado havia aprovado, em reunião no início do mês, que as aulas do próximo período letivo seriam realizadas de modo remoto, em consonância com a etapa 1 do Plano de Retomada da UnB.

A resolução – cuja apreciação foi feita em duas reuniões, sendo a última nesta quinta-feira (17/12) – prevê uma semana de ambientação, que poderá ser utilizada por docentes e estudantes para que se acostumem às ferramentas e metodologias virtuais.

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O texto segue os mesmos princípios da resolução anterior
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Atualmente, a UnB conta com mil bolsas

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Neste semestre, o período de ambientação foi de três semanas. Outra novidade é que as unidades acadêmicas e/ou departamentos devem constituir mecanismos de acompanhamento das atividades com participação estudantil, para a avaliação contínua do processo de retomada.

“Nós sabemos que a maioria da comunidade já está adaptada à nova realidade, mas teremos calouros ingressando na universidade. Além disso, cada estudante precisa se adaptar à dinâmica dos novos professores do semestre”, justificou André Doz, um dos coordenadores do Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães (DCE).

No período de ambientação, não poderão ser realizadas atividades de caráter avaliativo. Os estágios, as práticas dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) e os trabalhos de campo dos cursos de pós-graduação em todas as áreas terão sua oferta avaliada pelos respectivos colegiados de curso.

Essa análise deverá considerar as orientações do Comitê de Coordenação de Acompanhamento das Ações de Recuperação (Ccar) e do Comitê Gestor do Plano de Contingência em Saúde da Covid-19 da UnB (Coes).

Trancamentos

Assim como na resolução anterior, os estudantes poderão trancar disciplinas até o último dia de aula. “Percebi, ao longo deste semestre, que essa possibilidade só faz bem aos estudantes. Conversei com muitos que, se tivessem a pressão de uma data para trancar, teriam desistido da disciplina. Eu convenci muitos a esperar mais um tempo e, assim, concluir a matéria”, comentou a professora Adriana Amado, da Faculdade de Administração, Economia, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (Face).

“Considero que tivemos uma discussão muito ampla e detalhada sobre as regras. Todos tiveram oportunidade de mostrar seus pontos de vista e, com isso, construímos consensos”, avaliou o vice-reitor, Enrique Huelva. “Isso é muito importante neste momento, tão desafiador para todos nós”, complementa.

Extensão

O Cepe também aprovou, por unanimidade, resolução que regulamenta a creditação das atividades de extensão como componentes curriculares dos cursos de graduação.

A chamada curricularização da extensão vai ao encontro de metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE) e vinha sendo discutida há meses pelas câmaras de Ensino de Graduação (CEG) e de Extensão (CEX).

De acordo com a nova regra, até 10% dos créditos de cada curso poderão ser preenchidos por atividades extensionistas, nas quais haja o protagonismo discente.

“Este documento valida a extensão como ação transformadora não apenas para o desenvolvimento profissional integral, mas também para a educação de seres mais ‘humanizados’, conscientes de seu papel para a construção de uma sociedade mais justa”, escreveu a relatora do parecer, professora Flávia Narita, representante do Instituto de Artes (IdA).

*Com informações da UnB

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