Com helicópteros em manutenção, DF fica sem resgate aéreo até junho
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), não haverá prejuízos nos atendimentos de socorro
atualizado
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O Distrito Federal está sem resgate aéreo desde o início do mês de maio. Os dois helicópteros do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) estão parados em razão de manutenção de rotina. A previsão é de que as aeronaves voltem aos trabalhos só em junho.
Em nota o Corpo de Bombeiros informou que outros quatro aviões da corporação estão funcionando normalmente, mas atendem somente aos chamados de incêndio na época de seca da capital.
O CBMDF reforça que mesmo com os helicópteros desativados será possível fazer os atendimentos de socorro. “Reforçamos que o Corpo de Bombeiros por meio do Grupamento de Aviação Operacional (GAVOP) continua prestando o suporte avançado de vida com a ativação de uma equipe de solo que se desloca com médico e enfermeiro para apoiar as demais equipes de socorro de atendimento pré-hospitalar”, finalizou.
Queda de helicóptero
Um helicóptero do Corpo de Bombeiros caiu durante uma tentativa de pouso na região de Vicente Pires, às 10h16 da manhã do dia 30 de julho do ano passado. Os ocupantes conseguiram sair com vida e se encontram conscientes e estáveis.
Segundo o Coronel Carlos Barcelos, comandante operacional do Corpo de Bombeiros, a aeronave estava a caminho de socorrer uma vítima de parada cardiorrespiratória e iria pousar quando caiu.
Os bombeiros informaram que havia cinco pessoas no helicóptero: dois pilotos, um militar e um médico do CBMDF e uma enfermeira da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Somente uma das vítimas, o médico, teve ferimentos leves e foi levada para o hospital HOME, na Asa Sul.
De acordo com o coronel, a vítima de parada cardiorrespiratória que seria atendida pela equipe recebeu socorro de uma ambulância. Todos os ocupantes foram encaminhados para um hospital para avaliação médica. “Mas ninguém se machucou gravemente, só o médico que sofreu um corte”, informou o coronel Carlos Barcelos.