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Com greve, verdura deve chegar mais cara ao prato dos brasilienses

Embora ainda não haja reflexo no abastecimento alimentar, uma possível redução na oferta pode ocorrer na quinta-feira (24), segundo a Ceasa

atualizado

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A greve dos caminhoneiros pode impactar outros setores além do gás e do combustível e chegar até a mesa do brasiliense. Alimentos perecíveis, como verduras, poderão ficar mais caros caso o movimento dure por mais tempo, alertou a Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF).

Embora ainda não haja reflexo direto no abastecimento, uma possível redução na oferta poderá ocorrer na quinta-feira (24/5), dia de maior comercialização, assim como segunda-feira.

De acordo com a empresa de economia mista, o aumento do tempo necessário para os produtos chegarem ao Distrito Federal pode elevar a perda deles durante o transporte por conta da deterioração a que estão sujeitos.

A conta poderá chegar ao bolso do consumidor por conta da lei da oferta e da procura: caso o movimento de bloqueio de rodovias continue, os itens podem sofrer pressão de aumento de valor pela redução da oferta, explicou a Ceasa.

As mercadorias mais distantes chegam do Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Tocantins. O prazo de deslocamento é superior a um dia e, por isso, há mais chance de atrasarem.

No entanto, é possível que os compradores de outras cidades ou estados evitem comparecer na Ceasa por conta do receio de ficarem parados nas estradas com as mercadorias nos veículos. Por outro lado, o fornecimento de alimentos com produção local não deve ser alterado e os preços devem permanecer estáveis.

Paralisação
O movimento interdita estradas, para o país e prejudica o abastecimento e serviços desde as primeiras horas de segunda (21). Estão comprometidos serviços como os de aviação, correios, venda de combustíveis automotivos, além dos comércios atacadista e varejista. No Distrito Federal, distribuidoras já estão desabastecidas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), utilizado na cozinha.

A Inframerica, administradora do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, informou que a reserva de Querosene de Aviação (QAV), combustível das aeronaves, é suficiente apenas até o fim da tarde desta quarta-feira (23). A frota de caminhões responsável por trazer o QAV para o terminal estaria retida no Entorno do DF.

Como não houve acordo na reunião entre governo e representantes dos caminhoneiros, na tarde desta quarta-feira (23/5), a greve continua, declarou o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Dilmar Bueno.

A categoria protesta contra o preço dos combustíveis e a cobrança de pedágios. Pelo menos 22 estados e o Distrito Federal registraram paralisações de milhares de motoristas.

 

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