Com chuva, carro capota e complica trânsito na altura da 202 Sul
O motorista contou aos socorristas que, ao mudar de faixa, o veículo rodou e acabou capotando. Ninguém se feriu gravemente
atualizado
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Com a manhã chuvosa, os brasilienses enfrentam trânsito lento, acidentes, quedas de árvores, alagamentos, lama, entre outros transtornos. No Eixinho L, na altura da Quadra 202 Sul, um carro que seguia sentido Rodoviária do Plano Piloto capotou, por volta das 10h, e foi parar no canteiro central da via.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, ninguém se feriu gravemente no acidente. O motorista contou aos socorristas que, ao mudar de faixa, o veículo rodou e acabou capotando. Por volta das 11h, havia congestionamento na região.
Há ainda, nesta manhã, registros de alagamento em ruas da Vicente Pires e veículos atolados. Em Ceilândia, no Setor P Norte, o asfalto cedeu em uma obra para instalação de redes e uma van caiu no buraco. Na Asa Sul, a água da chuva infiltrou pelo teto de um anfiteatro. As pistas molhadas e pequenas colisões fizeram os motoristas enfrentar congestionamentos nas principais vias de acesso ao Plano Piloto.
O Aeroporto Internacional de Brasília também foi prejudicado. Devido à baixa visibilidade, o terminal opera por instrumentos. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o volume de chuva registrado nesta madrugada supera o acumulado dos 18 dias de outubro. As precipitações seguem durante todo o fim de semana. A temperatura máxima chega a 25ºC.
O Inmet também emitiu um alerta devido às chuvas intensas. “Chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 Km/h). Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.”
O motorista de transporte escolar Elias Alves dos Reis, 50 anos, iniciava o trabalho às 6h, quando o ônibus atolou na Rua 3 de Vicente Pires. No momento do incidente, ele transportava duas crianças. Ninguém se feriu.
“Não tinha buraco, o asfalto estava oco. Liguei para a Defesa Civil e para os bombeiros, mas eles me disseram que o problema não é deles. Agora, chamei um guincho. Espero que o ônibus não tenha quebrado. Ele é a minha única fonte de renda”, desabafou.