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Com câncer avançando, brasiliense pede ajuda para realizar cirurgia urgente

Se Fellipe Manoel Borges não passar por procedimento, metástase na coluna cervical pode causar perda de movimento de tronco e membros

atualizado

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Diagnosticado com câncer renal há dois anos, o brasiliense Fellipe Manoel Borges (foto em destaque), 35 anos, agora trava uma batalha contra o tempo para conseguir realizar uma cirurgia capaz de evitar que o avanço da doença provoque a paralisia total de seus movimentos. Sem condições financeiras de arcar com o procedimento, o jovem recorreu a uma campanha on-line para arrecadar o valor necessário. 

Ao Metrópoles, Fellipe contou ter descoberto o câncer após consulta no hospital Sarah Kubitschek – referência em oncologia no Distrito Federal. “Comecei meu processo no Sarah, porém, quando estava indo para biópsia, descobriram que o tumor primário era no rim e lá [no hospital] não trata”, detalhou.

Com a negativa, o brasiliense viajou até São Paulo para se consultar no Hospital de Câncer de Barretos. “Lá, retirei o rim, mas sobraram as metástases ósseas. Quando voltei no Sarah, alegaram, diversas vezes, que não tratam tumor secundário de osso, somente primário”, lamenta o rapaz.

A retirada do órgão não impediu o avanço do câncer, que atingiu a medula espinhal de Fellipe. Ocorre que, com a compressão de sua medula, o brasiliense corre risco de desenvolver tetraplegia – perda de movimentos dos membros superiores e inferiores e do tronco.

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Brasiliense precisa fazer o procedimento cirúrgico
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Câncer está em estado avançado
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Cirurgia é cara e ele não tem como pagar

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Vaquinha

A solução encontrada pelos médicos é a realização de uma cirurgia de descompressão da medula. A urgência do procedimento cirúrgico, contudo, esbarra no alto valor cobrado para a cirurgia, orçada em R$ 200 mil.

“A cirurgia evitaria a tetraplegia e até mesmo morte, além de me dar qualidade de vida. Tem um ano que só fico sem dor se estiver deitado ou com a cabeça apoiada. Não tenho sustentação. Passo 90% do meu dia deitado”, disse o paciente.

Sem ter como arcar com os custos, Fellipe criou uma vaquinha virtual. Até a noite desta segunda-feira (18/05), a iniciativa já havia arrecadado 25% do valor total da cirurgia. Os interessados podem ajudar com qualquer contribuição financeira, doando neste site.

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