Com avanço da pandemia, UnB estuda adiamento do calendário de aulas
Proposta apresentada em reunião do Cepe sugere postergar o começo do próximo semestre em pelo menos três semanas, a partir de 19 de julho
atualizado
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Diante dos impactos gerados pelo avanço da pandemia do novo coronavírus, a Universidade de Brasília (UnB) estuda uma nova revisão do calendário acadêmico. A proposta é postergar por pelo menos três semanas o início do 1º semestre de 2021, incialmente previsto para 28 de junho. Ou seja, as aulas retornariam em 19 de julho.
Considerando um semestre com 100 dias letivos, pela proposta, as aulas seguirão até 19 de novembro. Com a mudança, o intervalo entre o semestre atual (ainda o 2º de 2020) e o próximo aumentaria de 38 dias para 58 dias, e essa seria a duração das férias na instituição.
Com mais tempo, a UnB teria melhores condições para matrículas, seus ajustes e as chamadas de processo seletivos. Neste semestre, a universidade enfrentou problemas com esses processos.
Neste sentindo, o 2º semestre de 2021 não começaria mais em 16 de novembro, e sim em 3 de janeiro de 2022. O intervalo seria 44 dias. Novamente os alunos teriam 100 dias letivos e as aulas terminariam em 4 de maio de 2022.
Sem formato definido
A proposta foi apresentada nesta quinta-feira (4/3), na reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). O formato das aulas – se remotas ou presenciais – não foi debatido.
Durante a apresentação, o Cepe também avaliou um proposta alternativa com ligeiras alterações, mas com previsão de um cronograma até 2024.
Confira o calendário proposto:
O Cepe vai avaliar a questão e nas próximas reuniões deverá colocar o tema em votação. Segundo o Conselho, a proposta será avaliada levando em consideração critérios técnicos e a necessidade de formação dos estudantes. A acomodação só será feita caso seja possível.
Em função do agravamento da pandemia, o DF entrou em lockdown para frear o avanço da Covid-19. A situação também afetou a rotina da UnB. A terceira etapa do Programa de Avaliação Seriada (PAS), previsto para 7 de março, foi adiado, por exemplo.