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Com a Deltacron no país, Ibaneis não descarta retorno das máscaras

Para o governador Ibaneis Rocha, a expectativa é de que a volta das máscaras não ocorra, mas admite preocupação com a nova cepa

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O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) em cerimônia no Buriti para assinatura de proposta de recomposição salarial a forças de segurança. Ele discursa num pulpito - Metrópoles
1 de 1 O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) em cerimônia no Buriti para assinatura de proposta de recomposição salarial a forças de segurança. Ele discursa num pulpito - Metrópoles - Foto: null

O governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) falou, nesta terça-feira (15/3), sobre os dois casos positivos da variante Deltacron da Covid-19 no país. O chefe do Executivo local aventou a possibilidade de retomada de medidas de segurança, como a volta do uso de máscaras em locais abertos e fechados, caso ocorra o agravamento do quadro epidemiológico do Distrito Federal.

“Se houver qualquer risco à população, nós temos todas as condições de tomar atitudes que ajudem a bloquear a entrada desse vírus [no DF]. Inclusive atitudes como a volta das máscaras, como fechamentos, mas a gente espera que isso não venha a acontecer”, disse.

Mais cedo, nesta terça, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga confirmou a presença de dois casos da nova cepa. Ela foi identificada na França e combina características das mutações Delta e Ômicron.

O mandatário do Executo local também anunciou que irá continuar o monitoramento da nova cepa. “Tudo que diz respeito à variantes e tudo que diz respeito à Covid-19 nos preocupam. Nós vamos manter o monitoramento em relação a isso”, reforçou.

O comentário foi dado logo após o anúncio de encaminhamento de recomposição salarial das forças de segurança do DF ao governo federal. O reajuste é de 10%.

Casos de Deltacron no país

Segundo o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os casos são de moradores do Amapá e do Pará. “Nós monitoramos todos esses casos. Isso é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil”, explicou.

“Essa variante é de importância e requer monitoramento. As autoridades sanitárias estão aqui, diante dessas situações, para tranquilizar a população brasileira. As medidas são as mesmas. Se eu tivesse que indicar uma medida, seria a aplicação da dose de reforço. Se você não tomou, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima de onde você mora”, convocou Queiroga.

Segundo o titular da pasta federal, os estados do Amapá e de Roraima ainda apresentam baixa cobertura vacinal. De acordo com o Consórcio de Veículos de Imprensa*, no Amapá, apenas 45,5% da população está imunizada com as duas doses. Em Roraima, o índice é de 47,9%.

*O Consórcio de Veículos de Imprensa é composto por G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha de S. Paulo e UOL.

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