Com 1.512 casos de Covid-19 entre vigilantes do DF, categoria registra 25ª morte
Sebastião Miguel da Silva, 62 anos, faleceu na noite dessa quinta-feira (21/1). Ao todo, 1.258 profissionais se recuperaram da doença
atualizado
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Em um prazo de cinco dias, dois vigilantes morreram no Distrito Federal em decorrência do novo coronavírus. Dessa forma, a categoria chega ao total de 25 vidas perdidas para a doença.
O caso mais recente é de Sebastião Miguel da Silva, 62 anos, que, após 22 dias internado não resistiu e faleceu na noite dessa quinta-feira (21/1), devido uma trombose pulmonar desenvolvida em decorrência do vírus.
Ele estava internado no hospital Anna Nery, em Taguatinga, desde o dia 30 de dezembro do ano passado. Natural de Vazante, munícipio mineiro, Sebastião era vigilante havia mais de 30 anos e morava em Samambaia. Ele era casado e deixa dois filhos.
De acordo com Anderson Silva, um dos filhos do vigilante, Sebastião era muito dedicado ao trabalho e nunca havia apresentado um atestado médico. “Sempre foi pontual e um exemplo para todos os profissionais”, diz.
Em comunicado de pesar, o Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal lamentou a perda. “O seu exemplo, dedicação, profissionalismo e honradez jamais serão esquecidos e permanecerão na memória de todos que o amavam e o respeitavam como um homem de bem, digno e amigo”, diz um trecho da nota.
Anteriormente, em 16 de janeiro, o vigilante João Pereira da Conceição também perdeu a vida para a doença, aos 55 anos. Ele estava internado Hospital Dhaer e teve uma parada cardíaca.
Casado, João era morador de Valparaíso (GO) e atualmente prestava serviço no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN)
Segundo o último levantamento feito pela entidade, o número de infecções por Covid-19 entre os vigilantes do DF corresponde a 1.512 mil casos. Desses, 1.258 profissionais se recuperaram da doença. Já outros 25 vieram a óbito.