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Colegas de jovem que morreu em prova da PM lamentam: “Cheia de sonhos”

Gabriela Rosa foi submetida à prova física no domingo, passou mal e desmaiou. Em grupos, colegas lamentaram o ocorrido com a jovem

atualizado

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Arquivo Pessoal
Gabriela Rosa, jovem de cabelos pretos
1 de 1 Gabriela Rosa, jovem de cabelos pretos - Foto: Arquivo Pessoal

A morte de Gabriela Rosa repercutiu entre os colegas nos grupos de aprovados do concurso da Polícia Militar do Distrito Federal. Após ter um mal súbito e desmaiar durante o Teste de Aptidão Física (TAF) – uma das fases para ingressar na corporação –, no último domingo (28/1), a jovem acabou passando mal e teve de ser levada às pressas ao hospital. Ela, no entanto, faleceu nesta segunda (29/1).

Grupos no WhatsApp e Telegram com concurseiras da PMDF divulgaram o caso, informando que a candidata chegou a ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Daher, no Lago Sul, em estado gravíssimo, com lesão renal e muscular, mas não resistiu.

Nas plataformas, colegas fizeram um grupo de oração e, após a notícia da morte, lamentaram o ocorrido. “Que sentimento horrível. Tão cheia de sonhos. Isso me quebra”, disse uma pessoa. Veja imagens:

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Colegas de prova lamentaram o ocorrido
Mensagens pediam orações por Gabriela
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Grupo em aplicativo reúne participantes do concurso

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Colegas de prova lamentaram o ocorrido

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Mensagens pediam orações por Gabriela

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Em outro aviso, colegas reforçam o momento doloroso da perda. “Não a conhecia, mas eu estou muito triste com o acontecimento”, destacou. “Que Deus, em Sua infinita misericórdia, possa ser o alicerce e o consolo de uma família que perde uma menina com um futuro promissor pela frente”, diz outro trecho da mensagem.

Testemunhas viram Gabriela sendo atendida e, logo depois, colocada em uma ambulância. No Instagram, a conta da Comissão de Aprovados PMDF 2023 publicou nota de pesar nesta segunda-feira (29/1).

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Advogada foi hospitalizada, mas não resistiu
Suspeita é de mal súbito
Jovem morreu durante prova de concurso público
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Advogada fazia teste de corrida

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Advogada foi hospitalizada, mas não resistiu

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Suspeita é de mal súbito

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Jovem morreu durante prova de concurso público

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“Rogamos a todos que orem pela alma da Gabriela e para que Deus conforte a sua família. A morte é algo inevitável, todos nós nascemos para encontrá-la um dia, mas ninguém nunca está preparado para isso. Hoje perdemos uma irmã de trajetória que lutava pelo seu sonho de ser policial. Que Deus, em Sua infinita misericórdia, possa ser o alicerce e o consolo de uma família que perde uma menina com um futuro promissor pela frente. Descanse em paz, Gabriela Rosa.”

A suspeita é de que ela tenha sofrido rabdomiólise, uma ruptura do tecido muscular esquelético, mas não há informações oficiais divulgadas pelo hospital.

PMDF lamenta

Em nota, a Polícia Militar disse que “lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com familiares e amigos da candidata que buscava ingressar na Corporação”.

“Com relação ao Teste de Aptidão Física (TAF), cabe esclarecer que todos os aspectos que envolvam a aplicação das provas são de responsabilidade da banca examinadora. Não houve nenhuma participação da Polícia Militar do Distrito Federal durante os dois dias do TAF. Portanto, pedimos que encaminhe os questionamentos sobre o ocorrido à Banca Organizadora do Concurso Público.”

Atestado de aptidão para teste

O Instituto AOCP, banca organizadora do certame, lamentou “profundamente” o ocorrido, reiterou o pesar pela morte de Gabriela e prestou “as mais sinceras condolências aos familiares e amigos de Gabriela dos Santos Gontijo”. Além disso, destacou que a jovem iniciou a prova de corrida às 16h40, em Taguatinga, onde ocorria o teste físico.

“Antes do término da prova, a candidata teve um mal súbito e foi imediatamente atendida pela equipe médica que acompanhava a etapa, que realizou o devido atendimento de emergência e a transportou totalmente assistida até uma unidade de atendimento de saúde, onde foi devidamente hospitalizada, com a liberação da equipe”, destacou o instituto, por meio de nota.

O instituto acrescentou que uma das regras do edital de abertura do concurso exigia de todos os candidatos aprovados a apresentação de atestado médico que comprovasse aptidão para “realizar esforços contidos nos testes físicos previstos”. A jovem apresentou o atestado de aptidão física assinado por um cardiologista de Samambaia Norte, segundo a banca, “que a declarou apta para esta fase da seleção”.

“A organizadora do concurso informa que a aplicação dos testes físicos observou as disposições contidas na Lei [Distrital] nº 4.949/2012 e que, durante o período em que os candidatos aguardaram a realização das provas, eles puderam usar os bebedouros do local, bem como não havia qualquer restrição quanto à possibilidade de alimentação. O local de realização da etapa respeitou todas as regras, estava em ordem com todos os equipamentos usadas nos testes e ainda teve sua estrutura elogiada por outros candidatos”, completou o Instituto AOCP.

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