CNBB, após prisão de bispo: “Verdade deve ser apurada com justiça”
Conferência manifestou solidariedade com o presbitério e os fiéis da Diocese de Formosa, onde dom José foi preso nessa segunda (19/3)
atualizado
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Um dia após a deflagração da Operação Caifás, pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Goiás, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota sobre o escândalo. Ao todo, nove pessoas foram presas nessa segunda-feira (19/3) acusadas de desviar mais de R$ 2 milhões de dízimos, taxas e dinheiro de eventos da igreja na região do Entorno do DF. Entre elas, dom José Ronaldo Ribeiro (foto em destaque), bispo de Formosa.
O texto assinado pelo secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, bispo auxiliar de Brasília, manifesta solidariedade com o presbitério e os fiéis da diocese. “A verdade dos fatos deve ser apurada com justiça e transparência, visando o bem da Igreja e do bispo”, ressaltou.A operação Caifás revelou outra face da identidade de dom José Ronaldo Ribeiro. Em 2002, ele recebeu o título de cidadão honorário de Brasília pela Câmara Legislativa. A honraria foi concedida pelo então deputado distrital Paulo Tadeu (PT), hoje conselheiro do Tribunal de Contas do DF (TCDF).
A prisão de dom José Ronaldo surpreendeu os fiéis da Igreja Nossa Senhora Imaculada Conceição, em Sobradinho. Ele trabalhou por 22 anos no local.
Confira a nota da CNBB
Diante da prisão do bispo da Diocese de Formosa no estado de Goiás, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta a solidariedade com o presbitério e os fiéis da Diocese, recordando ao irmão bispo que a justiça é um abandonar-se confiante à vontade misericordiosa de Deus. A verdade dos fatos deve ser apurada com justiça e transparência, visando o bem da igreja particular e do bispo. Convido a todos os fiéis da Igreja a permanecermos unidos em oração, para sermos verdadeiras testemunhas do Evangelho.