CLDF cria comissão especial para fiscalizar vacinação contra Covid-19
Grupo será formado nos próximos dias e começará ações ainda em janeiro, com foco na capacidade logística para a imunização
atualizado
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A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) criou a Comissão Especial de Vacinação para fiscalizar a imunização contra o novo coronavírus em Brasília. Os parlamentares estão preocupados com a estrutura e logística.
No exercício da presidência da Casa, o vice-presidente Rodrigo Delmasso (Republicanos), assinou, nesta sexta-feira (8/1), o ato para formação da comissão. O documento será publicado em breve no Diário da CLDF.
A comissão será formada por cinco parlamentares e seus respectivos suplentes. Os blocos com maior peso no Legislativo distrital terão poder para a indicação dos nomes. Segundo Delmasso, os trabalhos devem começar ainda em janeiro.
Veja o documento:
Comissão Especial de Vacinação by Metropoles on Scribd
Vacinação voluntária
Caso seja aprovado pelo bloco DF Acima de Tudo, do qual faz parte, Delmasso pretende participar da comissão. Ele defende a vacinação voluntária, embora ressalte que a imunização é a maior arma contra o vírus.
“O nosso objetivo é poder auxiliar o governo a cumprir todas as etapas do plano e começar, o mais rápido possível, a imunização do nosso povo. A meta é vacinar toda a população. Acredito que, voluntariamente, as pessoas devem procurar o serviço de saúde”, assinalou.
Logística
Para Delmasso, é necessário acompanhar a capacidade logística da rede pública. “Até porque há mais de três milhões de pessoas que precisam ser imunizadas, para que a gente possa declarar logo a saída da pandemia no DF”, pontuou.
Urgência
Para o deputado distrital Fábio Felix (PSol), primeiro signatário do pedido de criação da comissão, a instauração do grupo de fiscalização é urgente.
A comissão deve acompanhar desde a compra de insumos básicos – como seringas e agulhas – até a preparação de toda a rede pública de saúde para o início da vacinação. “A gente sabe que vão ter muitos problemas ao longo desse processo. Porque o Brasil e o DF estão muito atrasados no planejamento”, criticou.