CLDF convoca dono de pet shop onde cachorrinho TED morreu
Deputados distritais querem saber detalhes da morte do animal. Estabelecimento deu versões conflitantes sobre o ocorrido
atualizado
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A CPI dos Maus-Tratos aos Animais da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou nesta sexta-feira (8/4) requerimento de convocação para o dono do Pet Park Hotel, Luciomario Brandão Pereira de Assunção. Foi neste pet shop onde o cachorro Ted morreu no mês passado.
Os parlamentares querem que o dono do estabelecimento preste esclarecimentos sobre a morte do pet. O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
“Não podemos deixar de ouvir o responsável pelo Pet onde o pequeno Ted foi morto, considerando as divergentes versões que foram apresentadas e a gravidade do ocorrido, e, em consequência, tomar as medidas necessárias e cabíveis a essa CPI”, declarou o presidente da comissão, deputado Daniel Donizet (PL).
Veja o cachorrinho Ted:
Entenda o caso
Inicialmente, a família foi informada que Ted havia sido levado por um assaltante por volta das 19h de 16 de março. Já no dia 25, os tutores do animal usaram as redes sociais para denunciar que o dono do pet shop mudou a versão sobre o desaparecimento do cachorro. Em depoimento à polícia, o homem disse que Ted sumiu após ser furtado de dentro do carro.
O Metrópoles teve acesso ao depoimento do proprietário e confirmou que o homem mudou a versão dada à família. De acordo com ele, Ted ficou no banco de trás de um veículo, dentro de caixa transportadora, enquanto ele desceu do carro para comprar pão. Ao voltar, percebeu que o pet teria desaparecido junto com a caixa.
“Estacionei o carro em frente à padaria, deixei as portas destravadas e os vidros entreabertos para circular ar para o cachorro e fui comprar pão. Sempre mantendo contato visual com o veículo. Quando terminei e voltei ao carro, percebi que tinham furtado o Ted e a caixa transportadora”, declarou à polícia.
O homem explicou que, após o ocorrido, registrou ocorrência na 1ª DP dizendo que havia sido roubado e que os ladrões teriam levado o celular, o relógio e o cachorro. “Eu não tinha a intenção de atrapalhar as investigações e só fiz isso por receio de ser processado ou perseguido pelos proprietários do cão”, alegou aos investigadores.
Segundo Clarissa, ela e os pais viajaram e deixaram Ted sob os cuidados do estabelecimento. A família voltou para Brasília e pediu que o hotel devolvesse o animal. Na ocasião, no entanto, o homem contou para a família que, antes da entrega, apareceram homens armados e levaram o cachorro. A família buscou testemunhas e imagens de câmeras de segurança do local do suposto crime, mas nada encontrou.
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