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CLDF cobra revisão do reajuste de 20% do plano de saúde dos servidores

Plano recebeu reajuste de 20%. Para parte dos deputados distritais, aumento seria elevado e deveria ser parcelado ou adiado para 2024

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1 de 1 Profissional de saúde - Metrópoles - Foto: Natalia Gdovskaia/Getty

A Câmara Legislativa (CLDF) decidiu cobrar a revisão do aumento do plano de saúde dos servidores públicos do Governo do Distrito Federal, o GDF Saúde. Os deputados distritais defendem o parcelamento ou adiamento do reajuste para 2024. Recentemente, a Justiça suspendeu a recomposição para os educadores da rede pública.

Nesta segunda-feira (28/8), o Colégio de Líderes debateu o reajuste. Segundo o presidente da CLDF, deputado distrital Wellington Luiz (MDB), caso o GDF não apresente uma contraproposta, com o parcelamento ou adiamento, a Casa colocará para votação um projeto de decreto legislativo (PDL) para sustar o aumento, na terça-feira (29/8).

O GDF Saúde é administrado pelo Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do DF (Inas-DF). O plano recebeu um reajuste médio de 20%. “É uma oportunidade para encontrarmos uma solução conciliada. Ao invés de um ultimato, eu digo que é um chance para o PDL não ir para a votação no plenário”, afirmou Wellington.

“Faltou uma discussão mais ampla. Eu mesmo sou a favor do parcelamento e entendi a necessidade do Inas. Não podemos permitir que o plano quebre. O governador Ibaneis Rocha (MDB) deixou um legado, mas de nada vai adiantar se o aumento acabar fazendo que os servidores abandonem o plano”, disse o presidente da CLDF.

Mérito ruim

O deputado Gabriel Magno (PT) apresentou o PDL para sustar o aumento. No entendimento do parlamentar, não existem justificativas para a recomposição. Por isso, para o distrital, o GDF deveria revogar ou rever as regras para a aplicação do reajuste.

“Já provamos que além de ter vícios, a proposta de reajuste da contribuição tem um mérito ruim. Prova disso é que a Justiça concedeu liminar na ação proposta pelo Sinpro e suspendeu o reajuste para os professores. Obviamente que outros sindicatos devem acionar a Justiça com o mesmo objetivo, o que pode provocar um efeito cascata”, contou.

Outro lado

O Metrópoles entrou em contato com o Inas-DF sobre a questão. O instituto não comentou a situação, alegando que não recebeu manifestação oficial da CLDF.

Leia a nota completa:

“O INAS informa que, até o momento, não recebeu nenhuma manifestação oficial, sobre o assunto”.

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