CLDF barra projeto que liberava classe executiva em viagens oficiais
GDF tinha apresentado proposta para liberar o pagamento de passagens na classe executiva para servidores públicos em viagens oficiais
atualizado
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A Câmara Legislativa (CLDF) barrou projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) que pretendia liberar a compra de passagens executivas para servidores públicos em viagens oficiais.
O Metrópoles noticiou a proposta do Palácio do Buriti. Atualmente, o GDF paga apenas passagens na classe econômica. No entanto, pretendia liberar o transporte na classe executiva, nos moldes da União.
A intenção do GDF era liberar a classe executiva para servidores dos Três Poderes locais e da Defensoria Pública (DPDF).
A liberação da classe executiva fazia parte de um projeto de lei (PL) que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025.
O PL foi aprovado, mas a liberação foi suprimida por duas emendas, uma da bancada da oposição outra do deputado Daniel de Castro (PP). Deputados distritais da oposição e da base votaram contra as passagens executivas.
União
A União permite classe executiva em viagens com mais de sete horas de duração para ministros e servidores em postos de comando. O projeto do GDF não estabelecia critérios para o pagamento das passagens nessa categoria.
Em nota, o Palácio do Buriti afirmou que apenas buscava alinhar as regras distritais com os padrões da União. O comunicado acrescenta que os critérios para a liberação de viagens na classe executiva seriam estabelecidos somente após a aprovação da proposta, o que não aconteceu.