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CLDF aprova projeto e igrejas não poderão ser fechadas durante a pandemia

Deputados distritais entenderam que templos religiosos são atividades essenciais e devem permanecer abertos

atualizado

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Igreja Nossa Senhora de Fátima na 308 sul em Brasília. – Brasília(DF), 19/08/2015
1 de 1 Igreja Nossa Senhora de Fátima na 308 sul em Brasília. – Brasília(DF), 19/08/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A Câmara Legislativa aprovou em dois turnos, na noite desta terça-feira (16/06), o projeto de lei que transforma atividades religiosas como essenciais. O texto foi aprovado com 14 votos favoráveis e 4 contrários.

Dessa forma, igrejas evangélicas, católicas, centros espíritas e templos de qualquer credo não poderão ser fechados pelo GDF durante a pandemia do novo coronavírus.

Caso o governo decida reforçar as medidas de isolamento social a fim de evitar a propagação da Covid-19, não poderá fechar as instituições novamente.

Segundo Rodrigo Delmasso (Republicanos), autor da proposta, as igrejas desempenham papel social importante durante a pandemia. “Além de oferecer alimentação a quem precisa, elas prestam apoio mental e espiritual à população.”

Preservação da saúde

O parlamentar destacou que Paraná, Amazonas e Mato Grosso do Sul aprovaram legislações similares. Na avaliação dele, os templos vão tomar todas as medidas necessárias para preservar a saúde dos fiéis. “Quero garantir: os líderes religiosos são responsáveis e a preocupação deles é com a vida.”

Agora, o texto segue para sanção ou veto do governador Ibaneis Rocha (MDB).

Votos contrários

Durante o debate, a deputada distrital Arlete Sampaio (PT) pediu a retirada do projeto. Segundo a parlamentar, que votou contra a proposta, a prerrogativa para reconhecimento de atividade essencial é do Executivo.

O deputado Fábio Félix (PSol) argumentou que não seria o momento para a aprovação do projeto, pois a Casa pode induzir líderes religiosos e sociais que é normal durante uma pandemia promover grandes aglomerações. “Não pode gerar aglomeração”, alertou.

Também votaram contra Reginaldo Veras (PDT) e Leandro Grass (Rede).

Apoio

Por outro lado, Martins Machado (Republicanos) considerou que o projeto é de interesse social, pois as instituições religiosas também oferecem alívio para momentos de sofrimento humano. “Pode se considerar o templo religioso como um hospital de almas”, afirmou.

Do ponto de vista de Iolando Almeida (PSC), a igreja aberta é um refúgio para as famílias castigadas pela pandemia. “Essa lei não obriga a igreja abrir. Ela faculta. Ela dá a oportunidade para a igreja abrir”, concluiu.

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