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Cinco jovens do DF reconhecem falso Sugar Daddy como autor de estupros

Na Delegacia da Mulher, suspeito foi identificado como agressor por 5 das 7 vítimas. Ele seduzia garotas e as estuprava em motéis do DF

atualizado

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Reprodução/PCDF
Viatura da PCDF
1 de 1 Viatura da PCDF - Foto: Reprodução/PCDF

O homem de 45 anos que se passava por Sugar Daddy” para estuprar mulheres no Distrito Federal foi reconhecido como criminoso por cinco das sete vítimas identificadas pela polícia. A averiguação ocorreu na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I (Deam I). O abusador seduzia as garotas para depois abusar sexualmente das vítimas em motéis da capital.

O criminoso fingia ser milionário, mas morava com a mãe, em Goiânia (GO). Segundo as apurações, o falso Sugar Daddy começou a violentar mulheres no DF no meio do ano passado e teria agido até o mês de maio deste ano. Policiais da Deam identificaram ataques ocorridos nas regiões da Candanglândia, de São Sebastião, de Taguatinga, de Planaltina, do Plano Piloto e do Gama.

De acordo com as investigações, o falso playboy de meia-idade usava carros de luxo, como um esportivo da BMW e um SUV da Honda, para enganar as vítimas. Ele fingia ser um empresário de sucesso para atrair as mulheres que se apresentavam como “Sugar Babies” no site de relacionamento sugar “Meu Patrocínio”. Na verdade, o criminoso era desempregado e estava longe de ser um homem com sucesso profissional e de alto poder aquisitivo.

A investigação policial aponta que o autor selecionava mulheres na faixa de 21 anos. O homem prometia um relacionamento de ostentação e com retorno financeiro para as vítimas e marcava encontros com elas em um motel. No local, mantinha relação sexual vaginal consentida e as obrigava, mediante violência, a manter coito anal.

Veja imagens da operação que prendeu o suspeito:

O criminoso filmava os atos sem conhecimento ou consentimento das mulheres. Dias após o crime, o suspeito entrava em contato com a vítima e exigia que fossem realizadas videochamadas para a prática de atos libidinosos, sob a ameaça de que, caso não fosse atendido, divulgaria as imagens nas redes sociais.

Uma das mulheres chegou a ser vítima de estupro virtual, sendo sujeitada a atos libidinosos não consensuais mediante ameaça. O autor foi preso preventivamente e encontra-se à disposição da Justiça. O nome do suspeito não foi divulgado pela polícia.

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