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Cinco cidades concentram quase 50% da extrema pobreza no DF. Veja o mapa

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, 77.447 famílias sobrevivem com renda per capita abaixo de R$ 89 por mês

atualizado

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1 de 1 Sol Nascente - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Cinco cidades concentram 48,4% da população em situação de extrema pobreza no Distrito Federal. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, na capital brasileira, 77.447 famílias sobrevivem com renda per capita abaixo de R$ 89 mensais. Desse total, 37.320 residem em Ceilândia, Planaltina, Samambaia, Taguatinga e Brazlândia.

Ceilândia concentra a maior parcela de pessoas em situação de miséria. Na cidade, 10.769 famílias vivem na extrema pobreza. Na sequência, Planaltina soma 8.691. Em terceiro lugar, Samambaia totaliza 8.255. Em seguida, 5.300 foram contabilizadas em Taguatinga. Por fim, Brazlândia abriga 4.305 lares nesta condição.

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Planatina é a segunda cidade no ranking da extrema pobreza local
Em Samambaia, 8.255 famílias vivem na extrema pobreza
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Ceilândia é a cidade com a maior concentração de extrema pobreza do DF

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Planatina é a segunda cidade no ranking da extrema pobreza local

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Em Samambaia, 8.255 famílias vivem na extrema pobreza

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Conforme o Cadastro Único de Programas Sociais, em todo DF, 19.197 famílias residem com renda per capta mensal entre R$ 89 e R$ 178. Outras 32.237 vivem com rendimentos entre R$ 178 e R$ 522 por mês. Além delas, 32.056 núcleos familiares carentes têm renda um pouco acima de R$ 522.

Pobreza total

Somando todas as faixas da pobreza, no DF residem 160.937 famílias em situação de risco. Com o fim do auxílio emergencial, pago pelo governo federal para minimizar os impactos gerados pela pandemia de Covid-19, a tendência é que a miséria, a fome e o desemprego avancem em 2021.

Veja o mapa da miséria no DF:

O risco do agravamento da pobreza acendeu a luz de alerta no Governo do Distrito Federal (GDF). O próprio governador Ibaneis Rocha (MDB) mostrou preocupação com problema, logo após a posse da nova Mesa Diretora da Câmara Legislativa (CLDF), na sexta-feira (1º/01).
“A gente espera que tenha um empobrecimento muito grande em 2021, um desemprego muito grande também. E a nossa expectativa é que nós vamos precisar injetar muitos recursos, principalmente em infraestrutura, onde se cria muitos empregos. Vamos tentar gerar empregos por meio das obras que vamos colocar na praça”, disse Ibaneis.
O emedebista planeja ampliar o Programa Cartão Prato Cheio. A iniciativa entrou 2021 ajudando na alimentação de 32 mil famílias carentes. Inicialmente, o objetivo do governador é ampliar a ajuda para o total 50 mil até o final do ano.
2020
Ao longo de 2020, a Secretaria de Desenvolvimento Social e o GDF colocaram em marcha uma série de iniciativas para estancar o avanço da pobreza, junto com o auxilio emergencial custeado pelo governo federal. Houve a manutenção do pagamento de benefícios do DF Sem Miséria e Bolsa Alfa.
As famílias de baixa renda não contempladas pelo auxílio emergencial tiveram acesso a um benefício no valor de R$ 408 por dois meses. Houve também a implementação do Prato Cheio, que concede múltiplas parcelas no valor de R$ 250 às famílias de baixa renda em situação de insegurança alimentar.

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