Dilma Rousseff e Eduardo Cunha viram personagens de jogo de luta desenvolvido em Brasília
O game funciona apenas em celulares. A versão para Android já pode ser baixada na Play Store por R$ 2,50
atualizado
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Em discursos, a presidente da República, Dilma Rousseff, e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), trocam farpas e alfinetadas. Por mais que se detestem, os dois nunca chegaram às vias de fato. Já no mundo virtual, é tiro, porrada e bomba. O game “Vale Tudo” coloca a presidente da República e o deputado em um ringue. Quem vence? O que bater mais!
“Vale Tudo”, lançado nesta segunda-feira (19/10), é produção de Alex Leal, professor do curso de jogos digitais do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF). Durante dois meses, o gaúcho, que mora em Brasília há 20 anos, colocou, ao menos nos celulares, “coxinhas e petralhas para trocar tapas”.
O jogo é tipo um ‘Mortal Kombat’. Usei elementos do game de luta. Tem muita pancadaria, mas é imparcial. Você pode escolher quem comandar
Alex Leal, em papo exclusivo com o Metrópoles.
Calma lá. Apesar da inspiração na série de luta mais brutal dos videogames, “Vale Tudo” não terá os famosos fatalities — finalizações sangrentas e violentas. “Apesar de os políticos serem pessoas públicas que precisam ser criticadas, achei que o fatality seria um exagero”, justificou Leal.
A ironia é um elemento marcante no game. Dilma tem como golpe especial se transformar na “mulher sapiens”, em referencia a um discurso da presidente. Cunha usa a metralhadora da Lava Jato e ainda conta com a bomba do TCU — que reprovou as contas de 2014 do governo federal.
O desenvolvedor, que é formado em jornalismo, garante que o jogo foi completamente independente, sem nenhum patrocínio. O game pode ser baixado na Google Play, por R$ 2,50. A versão para iPhone deve estar disponível entre quarta e quinta-feira na Apple Store.