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DF é a unidade da Federação mais conectada na internet, mostra IBGE

O estudo diz que a grande maioria usa o celular para ter acesso a web, 97,1% do público usaram o telefone para se conectar

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Brasília (DF), 06/11/2017  Review do celular Asus Zenfone 4Local: metropoles Foto: Hugo Barreto/Especial para o Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 06/11/2017 Review do celular Asus Zenfone 4Local: metropoles Foto: Hugo Barreto/Especial para o Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua 2016, divulgada nesta quarta-feira (21/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o Distrito Federal é a unidade da Federação mais conectada na internet, com 85,3% da população local acessando a web no último trimestre de 2016.

O índice é superior à média nacional em 20 pontos percentuais. O estudo mostra que a grande maioria usa o celular para ter acesso a web: 97,1% usaram o telefone celular para acessá-la, apenas 19,2% dependeram exclusivamente do meio para tanto.

Em relação à idade das pessoas que estão conectadas no DF, a faixa etária predominante é a do jovens, entre 20 e 24 anos. Entre os brasilienses, 7% nesta faixa etária usou a internet em 2016, ante 49% da faixa etária de 60 anos ou mais.

Quando se analisa a finalidade de utilização do celular para acessar a internet, verifica-se que o principal motivo citado pelas pessoas foi enviar mensagens de texto e vídeo por aplicativos diferentes de e-mail, totalizando 94,2%. Em seguida, com 76,4%, assistir vídeos, inclusive programas, séries e filmes. Para isso, contribuem alguns fatores, como a portabilidade, pois o celular está sempre com a pessoa, a praticidade e a rapidez em responder as mensagens.

Sobre as diferenças no acesso à internet, nas regiões Sul/Sudeste, 53,5% e 54,2% dos domicílios, respectivamente, tinham computadores, enquanto no Norte e no Nordeste esses números não chegavam a 30%.

Uso da TV
A pesquisa abrangeu 211.344 domicílios particulares permanentes em 3,5 mil municípios. Realizada no último trimestre de 2016, a sondagem apurou que — de 69,3 milhões de domicílios particulares permanentes no Brasil — apenas 2,8%, ou 1,9 milhão, não tinham televisão, com destaque para o Norte do país, onde o percentual é o mais elevado (6,3%).

Por outro lado, no total de 67,373 milhões de domicílios com televisão no Brasil, existiam 102.633 milhões de televisões. E 63,4% eram de tela fina e 36,6% de tubo, com o primeiro tipo em 66,8% dos domicílios e o segundo, em 46,2%.

Os maiores percentuais foram encontrados para televisão de tela fina nas regiões Sudeste (73,8%), Sul (71,1%) e Centro-Oeste (69,1%). No Nordeste, os percentuais ficaram equiparados: 54,2% dos domicílios tinham TV de tela fina e 54,3%, televisores de tubo.

O poder aquisitivo dos habitantes do Sudeste, Sul e Centro-Oeste explica o maior percentual de domicílios com televisões de tela fina nessas regiões. “Porque são televisões mais recentes, mais novas, mais caras”, justificou a pesquisadora. (Com informações da Agência Brasil)

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