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De olho nas estrelas: pesquisadores do DF descobrem chuvas de meteoros

Duas estações de monitoramento, em Samambaia e Sobradinho, foram usadas para registrar as estrelas cadentes

atualizado

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1 de 1 Equipe-Bramon - Foto: Reprodução/Bramon

Pesquisadores de Brasília fazem parte de um momento importante para a ciência brasileira. Eles ajudaram na descoberta das duas primeiras chuvas de meteoros registradas em território nacional. Um evento que, desde a última segunda-feira (20/3), está na lista mundial do Meteor Data Center, órgão ligado à União Astronômica Internacional (IAU).

A chuva de meteoros acontece em momentos favoráveis ao longo do ano, quando pequenas partículas do espaço queimam ao entrar na atmosfera. O resultado é a formação de rastros luminosos, popularmente chamados de estrelas cadentes.

As recém-descobertas estrelas cadentes nacionais foram batizadas de Epsilon Gruids e August Caelids. Elas integram as constelações de Grou e Cinzel, respectivamente. A coleta de dados levou três anos para ser concluída e envolveu toda a Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon), com 82 estações distribuídas em 19 estados brasileiros.

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Câmera de estação de monitoramento: uma em Sobradinho e outra em Samambaia para ver estrelas cadentes
Imagem de satélite mostra cobertura das estações de monitoramento
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Órbitas das duas chuvas de estrelas cadentes identificadas pelos brasilienses

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Câmera de estação de monitoramento: uma em Sobradinho e outra em Samambaia para ver estrelas cadentes

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Imagem de satélite mostra cobertura das estações de monitoramento

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No Distrito Federal, os pesquisadores voluntários Marcelo Domingues e Carlos Di Pietro ajudaram no registro do fenômeno. Para tanto, usaram duas estações de monitoramento: uma em Samambaia e outra, em Sobradinho.

É a primeira vez que brasileiros conseguem descobrir uma chuva de meteoros, e tudo feito exclusivamente por amadores voluntários

Marcelo Domingues, servidor público na semana e caçador de estrelas cadentes aos fins de semana

Domingues explica que as estações de monitoramento são montadas pelos próprios voluntários. Eles precisaram de computadores e um investimento de cerca de R$ 300 para comprar câmeras e alguns aparatos. A estação passa a noite funcionando, tentando registrar vídeos de meteoros. Quando se registra algum fenômeno, os pesquisadores analisam as imagens, coletam dados e os enviam para o banco de dados geral da Bramon.

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