Chuva espanta público do Réveillon do Mané Garrincha e da Prainha
Cantora Naiara Azevedo comandou a contagem regressiva na arena. À meia-noite, o céu ganhou as luzes coloridas durante 10 minutos de fogos
atualizado
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A chuva espantou os brasilienses que decidiram passar a virada do ano no Estádio Nacional Mané Garrincha (Eixo Monumental) e na Prainha. Segundo a Polícia Militar, o público na arena brasiliense chegou a seis mil pessoas, na madrugada desta terça-feira (1º/1), número bem inferior aos 40 mil registrados na virada de 2018/2019. Na Prainha, de acordo com a corporação, duas mil pessoas acompanharam o evento, que contou com a participação de 72 terreiros de umbanda e candomblé.
A cantora Naiara Azevedo comandou a contagem regressiva. À meia-noite, o céu ganhou as luzes coloridas durante 10 minutos de fogos de artifício. “Fiz shows lindos em Brasília, sou super bem recebida sempre que venho aqui e estou muito feliz de passar a virada com meus fãs daqui. Essa chuva com certeza veio para lavar tudo de ruim e deixar só as coisas boas para 2019”, disse a sertaneja.
O espetáculo encantou o casal de Goiânia Larissa Lauanda, 17 anos, e Guilherme Augusto, 16. “É a primeira vez que viemos passar a virada aqui em Brasília, e tá muito melhor que a festa da nossa cidade. Estamos achando mais seguro, tem muito policiamento, estamos amando”, afirmou Larissa.
Já a família Shimabukuro veio da cidade de Tupã, no interior de São Paulo, para passar o Réveillon na capital federal. “Viemos visitar nossos parentes que moram aqui e decidimos curtir o show. Estamos adorando”, celebrou Daiane Shimabukuro, 32 anos, servidora pública.
A festa, que começou por volta das 17h de segunda (31), contou com shows de diversos artistas locais e nomes nacionais, como o rapper paulista Emicida.
Prainha
Na Prainha, a queima de fogos sobre o Lago Paranoá também durou cerca de 10 minutos. O público, bem menor do que no Mané Garrincha, ficou em duas mil pessoas. No ano passado, a virada levou 4,5 mil ao local.
À Meia-noite, centenas de pessoas lançaram suas oferendas nas águas do lago. A programação contou com a apresentação do grupo baiano Ilê Aiyê, o primeiro bloco afro-carnavalesco do país, em atividade há quatro décadas. Apresentaram-se, também, a Banda Surdodum e o DJ GAB J.
A Praça dos Orixás (Prainha) é um espaço de referência no DF para culturas afro-brasileiras e tradições religiosas de matriz africana, registrada este ano como Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal.
As duas festas custaram R$ 2 milhões aos cofres públicos, sendo R$ 500 mil destinados à contratação de artistas e R$ 1,5 milhão para estrutura do evento. Segundo a Polícia Militar, não houve registro de ocorrências graves nos dois eventos públicos organizados pelo GDF.