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Chapada: PCGO indicia bombeiro do DF que baleou maquiadora na cabeça

Andrey Suanno Butkewitsch, de 40 anos, foi preso após se envolver em confusão e balear maquiadora em bar. Crime ocorreu em janeiro

atualizado

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Imagem colorida de um homem com pele clara e terno e gravata
1 de 1 Imagem colorida de um homem com pele clara e terno e gravata - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) indiciou o segundo-sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) Andrey Suanno Butkewitsch, de 40 anos. Em janeiro, o militar foi preso após se envolver em uma confusão generalizada dentro de um bar em Alto Paraíso, cidade da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e balear uma mulher na cabeça.

A vítima, a maquiadora Jully da Gama Carvalho, de 30 anos, foi encaminhada ao Hospital de Base e precisou ser submetida a uma cirurgia de urgência.

Em um vídeo, é possível ver o momento em que as agressões começam, por volta de 0h47. Conforme as imagens, dois homens se estranham, trocam socos, e outras pessoas acabam se envolvendo na briga.

A situação fica fora de controle e alguns dos envolvidos deixam o local, seguindo em direção a um carro.

Nesse momento, conforme flagrou uma segunda câmera de segurança, o militar saca uma arma e atira contra o veículo. O projétil atingiu a cabeça da maquiadora.

Veja o vídeo:

De acordo com as gravações, após efetuar o disparo, o militar retorna com a arma para o bar. Um outro vídeo mostra o momento em que ele coloca a pistola em um balcão do comércio, mostra um documento a um funcionário do local e depois se retira.

GSI

Quando atirou em maquiadora, Andrey estava lotado na Presidência da República e também fazia parte do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Segundo consta no Portal da Transparência, o militar atuava desde 2019 no órgão do governo federal responsável pela segurança do presidente da República.

A Corregedoria do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) informou, em nota, que apura o “suposto envolvimento de um militar da corporação”.

“Informamos que os fatos estão sendo apurados e, se confirmada autoria e materialidade, a Corregedoria irá adotar as providências internas que o caso requer. Reiteramos ainda que o CBMDF não compactua com condutas delituosas de qualquer natureza e primamos pela conduta ilibada e exemplar da tropa, que são pautadas pelos regulamentos e pilares que norteiam a Corporação”, disse o CBMDF.

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