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Chantagem de R$ 400 mil: líder de grupo que extorquia pela web é preso

Cibercriminosos invadiram servidores de empresa intermediadora de pagamentos digitais e roubaram dados sigilosos de R$ 8 mil clientes

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Hugo Barreto/Metrópoles
Hacker ataque - Ataques na internet, hackers, rede de sistemas, violações de dados sigilosos, documentos expostos, ciberataque11
1 de 1 Hacker ataque - Ataques na internet, hackers, rede de sistemas, violações de dados sigilosos, documentos expostos, ciberataque11 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, nessa quarta-feira (23/10), em Americana (SP), o suspeito de liderar um grupo que cometia crimes de extorsão pela internet.

Os cibercriminosos invadiram o sistema de uma empresa intermediadora de pagamentos digitais e roubaram dados sigilosos de 8 mil clientes. Em troca de não vazar as informações, a quadrilha cobrou R$ 400 mil dos responsáveis pela companhia.

Batizada como Operação GridPay, a força-tarefa da PCDF contou com apoio da Polícia Civil de São Paulo (PCSP). O preso apontado como “cabeça” do grupo é um homem de 33 anos.

Veja imagens da operação:

 

As investigações começaram após uma das vítimas, sócia da empresa prejudicada, denunciar o caso à polícia. Os criminosos teriam invadido os servidores da companhia, hospedados em uma plataforma de nuvem, e conseguiram acesso a informações sensíveis dos clientes.

Durante uma reunião virtual com as vítimas, os investigados cobraram R$ 400 mil e fez ameaças diretas, alertando para possíveis consequências caso o dinheiro não fosse transferido em 24 horas. Na sequência, um dos suspeitos publicou mensagens intimidatórias em uma mídias social, com reforço à exigência do pagamento.

Ao cumprir mandado de busca e apreensão contra os investigados, na terça-feira (22/10), investigadores da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) da PCDF apreenderam dispositivos eletrônicos, que passam por perícia.

Agora, a delegacia planeja aprofundar a investigação para verificar a participação de cada integrante da quadrilha nas atividades ilícitas. Somadas, as penas máximas para os crimes de invasão de dispositivo informático, extorsão e associação criminosa podem chegar a 21 anos de reclusão.

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