metropoles.com

Chacina: venda de chácara seria dividida em R$500 mil a cada envolvido

Em depoimento ao qual o Metrópoles teve acesso, Carlomam dos Santos revelou o plano dos envolvidos na maior chacina do Distrito Federal

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Foto-suspeitos-detidos
1 de 1 Foto-suspeitos-detidos - Foto: Reprodução

O dinheiro de uma eventual venda do terreno no Itapoã, que teria motivado a maior chacina do Distrito Federal, seria dividido em R$ 500 mil para cada envolvido: Gideon Batista de Menezes, 55 anos; Horácio Carlos, 49; Fabrício Silva Canhedo, 34; e Carloman dos Santos Nogueira, 26. A área estava avaliada em R$ 2 milhões. O plano foi confirmado por Carlomam durante depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

O Metrópoles teve acesso à oitiva, ocorrida em 25 de janeiro, data em que se entregou à 6ª DP (Paranoá).

“Eles [Gideon e Horácio] queriam que a gente sequestrasse o Marcos e a família para que assinassem a documentação, abrindo mão da chácara”, informou Carlomam aos investigadores. “Seria vendido pelo valor de R$ 2 milhões e repartido em R$ 500 mil para cada”, completou.

Veja o depoimento e fotos da chácara:

 

12 imagens
Alvo de disputa judicial, o terreno no Itapoã que teria motivado a maior chacina do Distrito Federal não pertencia a Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54, como ele teria dito a conhecidos.
O homem, segundo os verdadeiros proprietários, teria invadido o local e recusado sair
Por isso, desde 2020 um processo corre na Justiça para que os donos das terras pudessem retomá-la por meios legais.
No local onde parte das vítimas da chacina vivia está repleto de carros desmontados
Local onde vivia vítimas da maior chacina do DF
1 de 12

Entrada do terreno

Vinícius Schmidt/Metrópoles
2 de 12

Alvo de disputa judicial, o terreno no Itapoã que teria motivado a maior chacina do Distrito Federal não pertencia a Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54, como ele teria dito a conhecidos.

Vinícius Schmidt/Metrópoles
3 de 12

O homem, segundo os verdadeiros proprietários, teria invadido o local e recusado sair

Vinícius Schmidt/Metrópoles
4 de 12

Por isso, desde 2020 um processo corre na Justiça para que os donos das terras pudessem retomá-la por meios legais.

Vinícius Schmidt/Metrópoles
5 de 12

No local onde parte das vítimas da chacina vivia está repleto de carros desmontados

Vinícius Schmidt/Metrópoles
6 de 12

Local onde vivia vítimas da maior chacina do DF

Vinícius Schmidt/Metrópoles
7 de 12

Morte de 10 pessoas da mesma família teria sido motivada pelo terreno, avaliado em R$ 2 milhões

Vinícius Schmidt/Metrópoles
8 de 12

O Metrópoles apurou que a chácara foi adquirida pelos verdadeiros donos em 1982.

Vinícius Schmidt/Metrópoles
9 de 12

Marcus teria invadido o lugar em 2020, e mesmo após ser acionado pela Justiça, não deixou o terreno

Vinícius Schmidt/Metrópoles
10 de 12

Cômodo da casa onde vivia parte da família vítima de chacina

Vinícius Schmidt/Metrópoles
11 de 12

Parte do terreno que teria motivado 10 assassinatos

Vinícius Schmidt/Metrópoles
12 de 12

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Ao todo, cinco pessoas estão presas por envolvimento na morte de 10 pessoas da mesma família. Os crimes pelos quais foram denunciados, de acordo com a participação de cada um, são:

  • Gideon Batista de Menezes: homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado, extorsão mediante sequestro, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa e roubo.
  • Horácio Carlos Ferreira Barbosa: homicídio quadruplamente qualificado homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro, sequestro e cárcere privado, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa, roubo e fraude processual.
  • Carlomam dos Santos Nogueira: homicídio quadruplamente qualificado, homicídio triplamente qualificado, extorsão mediante sequestro, corrupção de menor, ocultação e destruição de cadáver, sequestro e cárcere privado, ameaça com constrangimento ilegal com uso de arma e roubo. uso de arma, associação criminosa.
  • Carlos Henrique Alves da Silva: homicídio duplamente qualificado e sequestro e cárcere privado.
  • Fabrício Silva Canhedo: extorsão mediante sequestro, associação criminosa, roubo e fraude processual.

Um adolescente de 17 anos foi apreendido por suspeita de participação no crime. No entanto, ele não é alvo da denúncia do MPDFT. Somadas, as penas dos cinco acusados podem chegar a 380 anos de prisão. Contudo, no Brasil, o prazo máximo para permanência na cadeia é de até 40 anos.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?