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Chacina no DF: audiência de acusados e testemunhas começa nesta quarta

Durante as audiências de instrução, serão ouvidas testemunhas e investigadores que trabalhavam no caso

atualizado

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arte de vítimas da chacina do DF em fundo vermelho
1 de 1 arte de vítimas da chacina do DF em fundo vermelho - Foto: Arte/Metrópoles

Nesta quarta-feira (13/9) terá início o processo de audiência de instrução do caso que chocou o Distrito Federal em 2023. A chacina, que vitimou 10 pessoas da mesma família entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, em Planaltina, resultou em seis pessoas presas por suspeita de envolvimento no caso.

Justiça do DF reservou três dias para ouvir os acusados de cometerem o crime, testemunhas e advogados. Entre 13 e 15 de setembro, serão realizadas audiências presenciais, no Tribunal do Júri de Planaltina, em que haverá a produção de provas em juízo com oitivas de testemunhas, peritos, além de interrogatórios.

Apenas após esta etapa poderá ter início o Tribunal do Júri, caso o magistrado responsável pelo caso entenda que seja necessário.

A audiência chegou a ser iniciada em junho deste ano, porém, após pedido dos advogados de um dos suspeitos, foi adiada.

Dez mortos na mesma família: a maior chacina da história do DF

Relembre o caso

O crime terminou com 10 pessoas da mesma família assassinadas, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, em Planaltina. A chácara em que parte das vítimas morava, no Itapoã, avaliada em R$ 2 milhões, seria a motivação dos criminosos para matá-las.

Veja quem são as vítimas e os acusados:

Infográfico com fotos de vítimas da chacina no DF e suas relações familiares bem como com os assasinos - Metrópoles

A execução dos 10 assassinatos levou 18 dias. Para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), os executores da chacina formaram uma associação criminosa armada.

Quatro dos acusados — Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos, Fabrício Silva Canhedo e Carloman dos Santos Nogueira — respondem por uma série de crimes, cujas penas somadas podem chegar a 340 anos de prisão para cada um. Contudo, no Brasil, o tempo máximo de permanência na cadeia não pode passar de 40 anos.

O quinto réu, Carlos Henrique Alves da Silva, conhecido como “Galego”, responde pelo homicídio de Thiago Gabriel.

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