Chacina no DF: amigos se emocionam no enterro de Renata e Gabriela
Mãe e filha são vítimas da maior chacina no DF. Os corpos foram encontrados carbonizados dentro de um carro em Unaí (MG), em 14 de janeiro
atualizado
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Na tarde desta sexta-feira (27/1), Renata Juliene Belchior, de 52 anos, e Gabriela Belchior de Oliveira, de 25, foram enterradas no cemitério Jardim Metropolitano, em Valparaíso (GO). Familiares e amigos se reuniram, com balões brancos e camisetas personalizadas, para prestar as últimas homenagens.
Mãe e filha estão entre as vítimas da maior chacina no Distrito Federal. Os corpos das duas foram encontrados carbonizados em um carro na BR-251 na cidade de Unaí (MG), no dia 14 de janeiro.
Célia Pereira, amiga da mãe de Renata, contou que a conhecia desde muito nova. Segundo ela, Renata sempre estava presente nas festas da família. Flávia Albuquerque, filha de Célia, falou de Renata como “uma irmã”.
“A lembrança que a gente tem da Renata é que ela nunca foi uma pessoa triste. Nem em enterros da própria família, Renata era uma pessoa triste. Ela sempre era alegre. Não tinha onde ela chegasse que o ambiente não ficasse em harmonia”, lembrou Flávia.
Renata, segundo conhecidos, era muito próxima da filha Gabriela. “A filha era tudo para ela”, contou. Segundo Flávia, Gabriela, que tinha acabado de se formar em pedagogia, era uma jovem meiga, comportada, educada e carinhosa.
Lili, outra grande amiga de Renata, não escondeu a emoção quando falou da vítima. “Juntou ela, juntou Lili, a festa estava completa.”
Para tentar cumprir com promessa feita à amiga, Elaine tentou não chorar durante a despedida. “Uma palavra que pode definir: ela é alegria”, declarou.