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Chacina: adolescente pulou muro de cativeiro ao ver Marcos esquartejado

Segundo a Polícia Civil, o adolescente entrou em pânico ao ver Marcos Antônio esquartejado, pulou o muro do cativeiro e fugiu

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Marcus Rodrigues/Metrópoles
Fachada de casa em Planaltina usada como cativeiro de vítimas de família assassinada em chacina no Distrito Federal. Na porta, é possível ver um carro da PCDF, dos Bombeiros e um agente parado na frente - Metrópoles
1 de 1 Fachada de casa em Planaltina usada como cativeiro de vítimas de família assassinada em chacina no Distrito Federal. Na porta, é possível ver um carro da PCDF, dos Bombeiros e um agente parado na frente - Metrópoles - Foto: Marcus Rodrigues/Metrópoles

A barbaridade da chacina que vitimou 10 pessoas de uma mesma família no Distrito Federal assustou até um dos envolvidos. Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o adolescente de 17 anos, suspeito de participar do crime, contou que pulou o muro do cativeiro, no Vale do Sol, em Planaltina, quando viu Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54, ser esquartejado. Ele foi a primeira vítima.

O relato ao qual o jovem se refere é do dia 28 de dezembro. Na data, o plano dos criminosos começou a ser executado na chácara do Itapoã, quando Marcos, a esposa Renata Juliene Belchior, 52, e a filha deles, Gabriela Belchior de Oliveira, 25, foram rendidos.

A ideia dos criminosos – Gideon Batista de Menezes, Fabrício Silva Canhedo, Carloman dos Santos Nogueira – era render o trio na chácara. A ação contou com a ajuda do adolescente. Gideon deu acesso a Carloman e ao menor no intuito de simular um roubo. Horácio estava no local e se fingiu de vítima. No entanto, Marcos reagiu ao suposto assalto e foi atingido por Carloman com um tiro na nuca.

Depois disso, o grupo criminoso levou Renata, Gabriela e Marcos para a casa usada como cativeiro. Na mesma noite, o homem foi esquartejado na cozinha daquela residência por Gideon e Horácio, que enterraram a vítima no local.

O adolescente entrou em pânico, pulou o muro da casa e fugiu. “O adolescente infrator se desesperou com a cena, apesar de ser um velho conhecido nosso, se desesperou com a crueldade, pulou o muro do cativeiro e saiu correndo. Ele aparece apenas nesse capítulo”, refere-se o delegado Ricardo Viana, chefe da 6ªDP (Paranoá), sobre o envolvimento do jovem.

Até o momento, a PCDF prendeu cinco pessoas por envolvimento direto no assassinato de 10 pessoas da mesma família – três das quais eram crianças.

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