DF lidera queda da cesta básica em maio, mas preço equivale a 117 h de trabalho
No último levantamento realizado pelo Dieese, Brasília liderou a queda de preço da cesta básica das 17 capitais pesquisadas
atualizado
Compartilhar notícia
Apesar de ter a maior queda no preço da cesta básica registrada no país em maio, o brasiliense ainda precisa trabalhar 117 horas e 14 minutos no mês para adquirir os 13 produtos. É o que mostra a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No último levantamento, Brasília liderou a queda de preço da cesta básica nas 17 capitais pesquisadas, com índice de 1,90%. Campo Grande e João Pessoa ocupam as posições seguintes, com recuo de 1,85% e 0,76%, respectivamente.
Com custo de R$ 703,43, o valor da cesta básica em Brasília é o 9ª mais caro das capitais pesquisadas e equivale a 57,61% do salário mínimo. São Paulo é a cidade com o custo mais elevado, de R$ 791,82.
No ano, Brasília acumula queda de 3,48% no preço da cesta básica e variação positiva de 1,02% nos últimos 12 meses.
O salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas, em maio de 2023, deveria ter sido de R$ 6.652,09 ou 5,04 vezes o mínimo reajustado para R$ 1.320.
Variação de preço dos produtos
Os 13 produtos da cesta básica são:
- açúcar refinado
- arroz agulhinha
- banana
- batata
- café em pó
- carne bovina de primeira
- farinha de trigo
- feijão carioquinha
- leite integral
- manteiga
- óleo de soja
- pão francês
- tomate
O preço do tomate aumentou em 14 das 17 capitais, bem como o do leite integral e o do açúcar refinado. Brasília registrou a terceira maior elevação de acúçar, com 4,89%. A manteiga subiu em 10 das cidades pesquisadas.
Houve queda do preço médio do quilo da carne bovina de primeira em 14 cidades e o preço do óleo de soja caiu em todas as capitais.