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Cerca de 2% dos pacientes com dengue do DF precisam de internação

Segundo a secretária de Saúde do DF, das 1,5 mil pessoas que procuram as tendas de atendimento para dengue, 2% precisam de internação

atualizado

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1 de 1 visita-dengue-df - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Para evitar uma crise de falta de leitos durante a epidemia de dengue, como a sofrida na pandemia de Covid-19, a Secretaria de Saúde começou a adotar as medidas necessárias para ampliar a oferta de pontos de internação para pacientes no Distrito Federal. A secretaria de Saúde Lucilene Florêncio revelou a medida durante a visita da ministra da Saúde Nísia Trindade a uma tenda de acolhimento e atendimento para casos suspeitos de dengue em Ceilândia, nesta quarta-feira (31/01).

Ambas ressaltaram que os pacientes e pessoas com suspeita de infecção não devem se automedicar. Diante dos primeiros sinais, o ideal é buscar a rede pública de saúde.

Por enquanto, não há falta de vagas na rede pública. Atualmente, há 568 leitos de UTI. Deste total 197 são da rede suplementar. Além deles, existem 2.600 leitos de enfermeria. Pelas contas da secretária, atualmente, cada tenda atende 1,5 mil pessoas por dia. Deste total, 33% dos pacientes precisam de hidratação. “E 2% precisam de internação hospitalar. E apenas 0,2%, na estatística de hoje, precisam de maior cuidado”, explicou.

“Nós já estamos ampliando os contratos de saúde suplementar para os leitos de UTI”, contou Lucilene Florêncio. A pasta também solicitou que os hospitais privados passam a disponibilizar o número limite de contratados.

A secretária ressaltou que a rede privada também está sendo bastante demanda. A rede pública trabalha para a ampliação dos leitos do Hospital de Samambaia. Segundo a secretária, o Iges-DF tem 10 leitos de UTI que podem ser destinados para UTI geral. Além disso, a pasta pretende adotar medidas para agilizar o giro de leitos, para a liberação de pacientes com situação de alta. Outra medida possível que pode ser tomada é a realização de mutirões, principalmente no quesito ortopedia.

Segundo Florêncio, aos primeiros sintomas, a população de procurar as unidades básicas de saúde e as 9 tendas.

“Hidratação é a palavra de ordem”, afirmou. A secretaria destacou a importância na busca por tratamento. “Procure aos primeiros sintomas, dor de cabeça, dor no corpo, febre, dor muscular. Não espere manchas no corpo. Não espere sinal sangramento”, ressaltou. De acordo com a secretária, o GDF ampliará os pontos de atendimento se necessário.

A ministra Nísia Trindade segue a mesma linha de raciocínio, e afirmou que a população não deve se automedicar. “Nós temos condições no Sistema Único de Saúde de cuidar das pessoas, de evitar o agravamento, evitar mortes por dengue. Essa é uma preocupação central nesse momento. Daí a importância de termos, como aqui no DF, tendas para a hidratação e o trabalho de orientar a população para que não aja a automedicação. Para em caso dos sintomas já descritos, de dores articulares fortes, de febre forte, de manchas da pele, para que se procure as unidades básicas de saúde”, destacou.

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