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Centro-Oeste é a região que mais utiliza carros por aplicativo

Levantamento do Instituto Ipsos, em parceria com a 99, mostrou que 19% dos entrevistados usam apps de transporte

atualizado

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1 de 1 morotista de app - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, em parceria com a empresa 99, revelou que os moradores do Centro-Oeste são os que mais utilizam carros por aplicativo e os que mais combinam modos de transporte, em comparação com as outras regiões do Brasil. São, em média, três diferentes modos por dia, intercalados com trechos percorridos a pé.

De acordo com o estudo intitulado “Como o brasileiro entende o transporte urbano”, 19% do total de entrevistados da região usam carro por aplicativo, 38% ônibus, 15% usam moto e 33% percorrem as cidades como motorista ou passageiros em veículos particulares. O Centro-Oeste também desponta como a região que mais valoriza rapidez e economia no deslocamento diário, com 14% dos entrevistados destacando esses atributos. Ainda de acordo com o levantamento, o tempo médio gasto no trajeto até o trabalho é de 74 minutos por dia.

Planejamento do transporte

Ainda de acordo com a pesquisa, 73% dos entrevistados que vivem na região não fazem planejamento financeiro dos gastos com transporte e preveem investimento médio mensal de R$ 192. Ao serem calculados os custos reais, os valores variam entre R$ 2.090 e R$ 2.534.

Nessa conta, além dos custos fixos foram incluídos a depreciação do carro, de aproximadamente 8% anuais nos primeiros 5 anos, e o custo de oportunidade – rendimento extra mínimo que o dinheiro do veículo poderia gerar (considerando 4,5%, da poupança). Há, ainda, custos variáveis, que dependem da quantidade de quilômetros de deslocamento e de meses que o carro é utilizado como principal meio de deslocamento para trabalhar ou estudar.

Em Brasília, por exemplo, só compensa ter um carro se as distâncias percorridas forem maiores do que 47km. Já em Goiânia, somente vale a pena manter o veículo se a locomoção diária for superior a 45km. O levantamento considera os custos fixos de manter um carro popular nas cidades apontadas e os gastos com combustível e estacionamento.

“Os brasileiros, de uma forma geral, não planejam seus gastos. As pesquisas da 99 nos ajudam a recalcular nossos hábitos e pensar no transporte de maneira mais inteligente e econômica. Os aplicativos já são opções viáveis de substituição ao carro próprio e seguem uma tendência mundial de abandono da posse em favor de novas formas de compartilhamento”, destaca a diretora de Comunicação da 99, Pâmela Vaiano.

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