1 de 1 Multidão de pessoas na rodoviária
- Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Brasília é a segunda localidade do país com maior crescimento populacional em termos absolutos nos últimos 13 anos, conforme apontam dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados nesta quarta-feira (28/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a pesquisa, a capital federal tem 2.817.068 habitantes, o que representa um aumento de 246.908 pessoas ─ ou 9,6% ─ entre 2010 e 2022. Em nível nacional, a variação foi de 6,5%.
O município líder da estatística é Manaus, que apresentou crescimento de 261.553 entre os dois últimos recenseamentos. Em termos nacionais, há 12,3 milhões de pessoas a mais em relação a 2010. No país, a população recenseada chegou a 203.062.512 em 2022.
Em comparação com outros municípios, a capital federal concentra o terceiro maior contingente populacional do país, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, com aproximadamente 11,4 milhões e 6,2 milhões de pessoas, respectivamente.
Inicialmente criado com o intuito de realizar a contagem da população de um país, baseado em raça, sexo e faixa etária, o Censo Demográfico foi, com o tempo, englobando diversas outras questões. Hoje, a pesquisa também leva em consideração nível de escolaridade, renda, acesso a saneamento, desemprego, características dos domicílios, entre outros
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É atribuição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicar, anualmente, até 31 de agosto de cada ano, a relação da população dos municípios brasileiros. Aplicado em todo o território nacional, a cada 10 anos, o Censo Demográfico é o maior e um dos levantamentos mais importantes para uma nação
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O Censo, além de apurar o número de brasileiros e informações sobre hábitos e condição de vida da população, serve para basear a formulação de políticas públicas. Por meio dos dados apurados pelo IBGE, o poder público sabe, por exemplo, onde é preciso construir estradas, escolas e hospitais
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É com as informações dos dados como expectativa de vida, natalidade e mortalidade que a comunidade científica consegue estimar a ocorrência de doenças, necessidade de equipamento e de equipes especializadas. Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral é capaz de apontar quantos deputados cada estado terá
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Também é com os dados que empresas do setor privado tomam decisões quanto a investimentos. Isso porque estudando o levantamento, é possível compreender onde vale a pena construir empresas, lojas, escolas ou fábricas, por exemplo
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Segundo especialistas, os dados gerados pelo IBGE ajudam a identificar vulnerabilidades sociais e são essenciais para a criação de políticas públicas que garantam a saúde e o combate às desigualdades. Sem o prévio conhecimento da realidade local, do perfil sociodemográfico da população, o governo atuaria às escuras
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As informações econômicas e sociais colhidas no Censo servem como diagnóstico da situação do país, tanto no aspecto educacional, financeiro e de saúde quanto relacionado a trabalho e habitação, considerando as diferenças entre as áreas urbanas e rurais
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A edição de 2022, com início em 1º de agosto, deve se estender até outubro. Já se passaram 12 anos sem a coleta dos dados, que deveria ter sido feita em 2020, mas foi cancelada devido à pandemia da Covid-19. Em 2021, houve outro adiamento por causa da falta de recursos para realizar o levantamento
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Os dados da pesquisa são colhidos através de questionários e incluem, geralmente, perguntas sobre identificação do domicílio, informações sobre moradores, características do domicílio, identificação étnico-racial, registro civil, educação, rendimento do responsável pelo domicílio, mortalidade e dados da pessoa que prestou as informações
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Além de questionamentos sobre trabalho, rendimento, nupcialidade, núcleo familiar, religião ou culto, pessoas com deficiência, migração interna e internacional, deslocamento para estudo ou trabalho e autismo
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Segundo o IBGE, a seleção dos domicílios para o questionário da amostragem é feita automaticamente e de forma aleatória
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Quarta maior concentração urbana do país
O Distrito Federal tem a quarta maior concentração urbana em termos populacionais, com 3.821.116 pessoas em 2022. Em 2010, o registro populacional era de 3.360.552, o que representa aumento de 13,7%.
O IBGE define concentrações urbanas como arranjos populacionais acima de 100 mil habitantes ou municípios isolados de mesmo porte habitacional. Já o arranjo populacional é o agrupamento de dois ou mais municípios onde há uma forte integração populacional.
Além de Brasília, os municípios considerados para a concentração urbana do Distrito Federal são:
Águas Lindas de Goiás
Cidade Ocidental
Luziânia
Novo Gama
Padre Bernardo
Planaltina
Santo Antônio do Descoberto
Valparaíso de Goiás
As concentrações urbanas da cidade de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte estavam à frente da capital federal.
A densidade demográfica da concentração urbana de Brasília foi de 222,11 habitantes por quilômetro quadrado, considerando uma área de 17,2 mil quilômetros.