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Celina sobre greve de professores: “Negociação só quando for suspensa”

A vice-governadora afirmou que o GDF fez todos os esforços necessários para dar o aumento linear. “Estamos dando o dobro do governo federal”

atualizado

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Tony Oliveira / Agência Brasília
Celina Leão GDF
1 de 1 Celina Leão GDF - Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), disse, na manhã desta quarta-feira (3/5), que a negociação com os professores da rede pública só vai ocorrer se a categoria suspender a greve prevista para começar na quinta (4/5).

Segundo Celina, o Governo do Distrito Federal (GDF) fez todos os esforços necessários para dar o aumento linear. “Nós estamos dando o dobro que o governo federal está dando de aumento. É um valor altíssimo e um impacto muito grande aos cofres públicos”, disse.

“Respeitamos a decisão dos professores, até porque sabemos da qualidade dos docentes do DF. Mas a decisão do governo é realmente de não discutir enquanto eles estiverem em greve e abrir uma porta de negociação assim que a greve for suspensa”, acrescentou.

Celina deu a declaração durante a sanção da lei que amplia as atividades do Setor Comercial Sul, no Palácio do Buriti, nesta manhã.

Sem acordo

O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) confirmou o início de greve a partir desta quinta. A categoria e representantes do Executivo local se reuniram na noite de terça-feira (2/5) para nova rodada de negociações, mas não chegaram a um acordo.

“Não tivemos a apresentação de uma proposta efetiva. A sensação que temos é de que, a cada reunião, estamos mais no [nível] zero, mas tivemos o compromisso do secretário de Planejamento [do DF, Ney Ferraz] quanto à manutenção de uma mesa permanente de negociação, com pontos sobre a reestruturação da carreira. O compromisso foi que o governo não suspenda as negociações, pois elas vão resolver esse impasse”, afirmou ao Metrópoles a diretora do Sinpro-DF Luciana Custódio.

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Governo do Distrito Federal (GDF) marcou nova rodada de negociação com a categoria
Sindicato dos Professores no DF promoveu assembleia na manhã da última quarta-feira (26/4)
Ato tinha indicativo de greve, com previsão para começar nesta quinta-feira (4/5)
Encontro antecipado com o GDF terminou sem acordo
Reunião com governo local ocorreria um dia antes da data marcada para início da greve
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A principal cobrança dos docentes era a reestruturação da carreira de magistério público, com incorporação de gratificação

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Governo do Distrito Federal (GDF) marcou nova rodada de negociação com a categoria

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Sindicato dos Professores no DF promoveu assembleia na manhã da última quarta-feira (26/4)

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Ato tinha indicativo de greve, com previsão para começar nesta quinta-feira (4/5)

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Encontro antecipado com o GDF terminou sem acordo

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Reunião com governo local ocorreria um dia antes da data marcada para início da greve

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Reajuste de 18%, dividido em três parcelas anuais de 6%, concedido pelo GDF para todos os servidores públicos, é insuficiente, segundo diretor do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF)

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Os professores ameaçavam entrar em greve desde a semana passada. Havia uma reunião da categoria com o Governo do Distrito Federal (GDF) agendada para esta quarta-feira (3/5). No entanto, o encontro foi antecipado para a noite passada.

A categoria cobra melhores salários e reestruturação da carreira de magistério público, com incorporação de gratificação. “A greve começa amanhã [quinta-feira], e nossa estratégia é de que o movimento caminhe em uma crescente”, completou a representante sindical.

O reajuste de 18% anunciado pelo Executivo local para os servidores públicos foi considerado insuficiente pelos professores, que recebem abaixo do piso nacional, segundo o sindicato do DF. A categoria cobra a incorporação de gratificação como alternativa para fortalecer os vencimentos dos profissionais.

A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad) havia informado que avaliava o impacto financeiro decorrente do atendimento às reivindicações. Após a confirmação da greve, a reportagem aguarda posicionamento do GDF.

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