Celina sobre ação da PM no Carnaval do DF: “Não somos lenientes”
Governadora em exercício do DF defende o uso de gás de pimenta para conter casos mais graves, cita 17 esfaqueados e preocupação com blocos
atualizado
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A governadora em exercício do Distrito Federal comentou sobre a segurança no Carnaval avaliando que prefere “pecar pelo excesso” do que permitir ocorrências graves com foliões. Celina Leão (PP) foi questionada neste domingo (19/2) sobre denúncias de abusos policiais durante a festa na capital federal, mas citou o número de 17 esfaqueados até o momento e casos de óbitos em eventos de outros anos.
PMDF nega violência no Carnaval: “Foliões atacaram PMs e tinham gás”
Celina visitou a Cidade Policial nesta tarde, ponto montado pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), na Torre de TV, para monitorar os eventos e registrar ocorrências. “Aquelas pessoas que acham que é excesso, eu prefiro, como governadora, pecar por excesso do que termos pessoas feridas ou que venham a óbito durante o Carnaval aqui no Distrito Federal”, afirmou.
Avaliando que a PM tem usado a “força necessária” contra intercorrências, ela fez um balanço dos primeiros dias de evento. “Os números estão melhores do que no último carnaval, há três anos. […] Nós estamos com 17 pessoas que foram esfaqueadas desde o começo do Carnaval. Precisam ser observado todos os índices, não somente a força que a Polícia Militar usou. A PM não vai deixar que as pessoas se machuquem.”
Uma grande preocupação das forças de segurança no Carnaval é um bloco deste domingo, o Raparigueiros. No passado, a festa já registrou números altos de ocorrências, pessoas esfaqueadas e objetos perigosos apreendidos, como um machado encontrado pela PM.
“Dia de hoje é quando temos mais ocorrências nos últimos carnavais. A PM vai acompanhar. Temos uma central de monitoramento e pedimos que o folião esteja no espírito de festejar”, ressaltou a governadora em exercício.
Celina também levantou que “não vai admitir” que críticos reclamem de “segurança pública demais”. “Não somos lenientes e não seremos inaptos para lidar com o Carnaval”, pontuou.