CEB põe 10 mil m² de terrenos à venda em Taguatinga por R$ 26 mi
Há ainda um lote na Asa Norte, de R$ 10,2 milhões, que está no prazo para receber propostas de comercialização
atualizado
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A Companhia Energética de Brasília (CEB) continua se desfazendo de terrenos e construções que possui em todo o Distrito Federal. O Diário Oficial do DF (DODF) de quinta-feira (10/10/2019), em edição extra, anunciou nova oferta da CEB Distribuição, desta vez, em Taguatinga.
São 14 terrenos no Setor Industrial (QI 10, lotes 28 a 35), com entrada pela Avenida Hélio Prates, que serão vendidos em um lote só. A área total é de 10.500 m² e também contém três blocos construídos, de 400 m² cada, um restaurante e uma guarita. O imóvel foi avaliado pela empresa Avateng por R$ 26.641.000.
Veja trecho do Diário Oficial que fala da oferta:
Do primeiro pacote ofertado pela companhia, quatro terrenos encerraram o prazo de recebimento de propostas, que serão conhecidas após validação pela Comissão Permanente de Licitação (CPL) da companhia. Os preços estimados eram os seguintes: R$ 293 mil para lote do Riacho Fundo I (Área Central 3, Lote 7); R$ 430 mil para o Cruzeiro (SRE/Sul AE 10); R$ 2,47 milhões para o Guará (QE 20, Lote M); e R$ 3,35 milhões para o Lago Sul (QI 13).
Asa Norte
Existe também uma oferta na Asa Norte, que teve prazo prorrogado de 3 para 24 de outubro. O terreno, mais valioso (R$ 10,2 milhões), tem um endereço menos conhecido na especificação do Edital: SGM Norte Lote G. A sigla não oficial refere-se ao Setor de Garagens Ministeriais Norte. Em parte do Lote G, no momento, a CEB tem a Subestação 6. Porém, a área à venda é maior: 4.945 m².
Por causa da localização, as atividades permitidas no terreno são limitadas. A CEB publicou, nesta sexta-feira (11/10/2019) no portal de compras, um complemento de informação para os interessados. Os dados contêm uma planta de 1978, desenhada e anotada à mão, que indica as ocupações possíveis: administração, almoxarifado, oficinas, garagem com possibilidade de restaurante, cantina ou lanchonete.
O Metrópoles informou em reportagem que a alienação do patrimônio da empresa faz parte do plano de privatização da estatal e visa estancar o rombo de R$ 1,15 bilhão no caixa da companhia.
“Precisamos fechar 2019 com R$ 350 milhões, e débito mínimo de R$ 120 milhões. A maior parte das dívidas está sendo amortizada, o que causa grande pressão no fluxo de caixa. A última emissão de debêntures, lançada em outubro, ainda está no período de carência, mas pagando juros”, afirmou a companhia, por meio de nota.