CBMDF oferece ajuda para resgatar vítimas de terremoto na Turquia
Não há brasileiros entre vítimas da tragédia. Terremoto com 7,8 graus de magnitude atingiu região e mais de 5 mil pessoas morreram
atualizado
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O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) prontificou-se a enviar esforços à Turquia e Síria para amparar os cidadãos locais, após o forte terremoto que atingiu a fronteira do países, nessa segunda-feira (6/1).
Segundo a corporação, já estão em andamento as tratativas com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, Secretaria de Relações Internacionais do Distrito Federal, Agência Brasileira de Cooperação do Ministério de Relações Exteriores e com a embaixada.
Em nota, o CBMDF afirmou que os militares estão aptos para trabalhar juntamente às forças nacionais com equipes altamente treinadas para busca e resgate de estrutura colapsada, equipes com utilização de cães para busca, de atendimento de emergência com produtos perigosos, e bombeiros para primeiros auxílios.
No texto, a corporação também lamentou o ocorrido e prestou solidariedade às famílias afetadas pelo terremoto.
“Em nome da Comandante-Geral, Cel. Mônica de Mesquita Miranda, apresenta as condolências à República da Turquia e da Síria, e envia sua solidariedade às famílias das vítimas afetadas pela tragédia. O Corpo de Bombeiros Militar aproveita a oportunidade para reiterar a Embaixada da República da Turquia e da Síria no Brasil, sua mais elevada consideração”, ressaltou o CBMDF.
Terremoto
O tremor de magnitude 7,8 da manhã de segunda-feira atingiu área perto da cidade de Gaziantep e deixou enorme rastro de destruição na Turquia e na Síria. Horas mais tarde, outro tremor com 7,5 de magnitude foi sentido.
Desde então, muitas vítimas estão sob escombros. As equipes de resgate continuaram a trabalhar durante a noite, mesmo diante do frio que toma conta principalmente da Turquia, com nevascas e risco de congelamento.
De acordo com Orhan Tatar, da Agência de Gerenciamento de Desastres da Turquia, 24.400 estão envolvidas nas buscas no país.
Segundo o governo local, os abalos sísmicos deixaram mais de 5 mil mortos nos dois países.