Caso Regiane: corpo de estudante apresentava sinais de golpes de faca
Informações foram divulgadas em coletiva realizada nesta quinta-feira (27/4) pelo delegado da 16ª DP
atualizado
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O delegado da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) Thiago Oliveira afirmou, em coletiva realizada nesta quinta-feira (27/4), que Sérgio Alves da Silva, 42 anos, disse para Regiane da Silva Oliveira, 21, que a liberaria após estuprá-la, caso ela fizesse o que ele pedia. O corpo da estudante, que estava desaparecida desde 17 de abril, foi encontrado em uma área de mata em Planaltina-DF e apresentava ferimentos compatíveis a golpes de faca.
Segundo o criminoso, a arma branca usada no crime foi jogada em um rio da região.
De acordo com as informações iniciais obtidas pelos investigadores, Sérgio não conhecia Regiane. “Ela tinha muita certeza de que seria liberada”, disse Thiago.
Regiane foi abordada por Sérgio em 17 de abril, por volta das 20h. A todo momento, ela era ameaçada por uma faca. Segundo a PCDF, o homem matou a estudante por medo dela registrar ocorrência de estupro. Em 18 de abril, após matá-la, o suspeito enterrou o corpo, que ficou desaparecido por cerca de sete dias.
Ainda segundo o delegado, após cometer o crime, Sérgio tentou roubar um carro para conseguir dinheiro e fugir. Porém, ele só conseguiu roubar um celular. Ao não conseguir fugir, o suspeito teria tentado tirar a própria vida por receio de retornar à prisão, da qual era considerado foragido desde 2 de abril, por não voltar de um Saidão.
A princípio, Sérgio será indiciado por sequestro e homicídio qualificados. As penas somadas podem chegar até 85 anos de prisão.
Suspeito pelo desaparecimento de Regiane é preso no Entorno do DF
Natural da Bahia, Regiane tinha se mudado para o Distrito Federal há pouco mais de seis meses. Na capital do país, retomou os estudos por meio do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), no Centrão.