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Caso Naja: tráfico internacional de serpentes será analisado pelo MPF

Pedro Krambeck, o padrasto, coronel da PMDF, a mãe e amigo do estudante viraram réus por associação criminosa após denúncia do MPDFT

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Pedro Krambeck
1 de 1 Pedro Krambeck - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou, nesta sexta-feira (4/9), quatro pessoas por associação criminosa, venda e criação de animais sem licença e maus-tratos contra animais no Caso Naja. O órgão trabalha, neste momento, somente com a possibilidade de tráfico nacional. O tráfico internacional de serpentes, cometido por estudantes de medicina veterinária do DF, com apoio, inclusive, de uma servidora do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), é apurado no âmbito do Ministério Público Federal.

Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl, Clóvis Eduardo Condi e Gabriel Ribeiro de Moura responderão criminalmente pelo caso. Decisão do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) os transformaram em réus.

Embora a polícia tenha indiciado 11 pessoas, os quatro foram denunciados por estarem no topo da organização criminosa, sendo Pedro o principal ator na associação e a mãe dele e padrasto como financiadores do esquema, além da colaboração de Gabriel para a retirada das serpentes do ambiente onde se encontravam.

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A servidora do Ibama Adriana da Silva Mascarenhas, 46 anos, afastada por suspeita de fornecer a licença irregular para que a Naja kaouthia viesse ao DF, tem o caso analisado no âmbito do MPF, com investigações da Polícia Federal. Neste caso, o tráfico internacional pode ser considerado, o que não ocorreu ainda.

De acordo com denúncia do MPDFT, Pedro Henrique Krambeck passou a adquirir, criar em cativeiro e comercializar, de maneira livre e consciente, espécimes da fauna silvestre nativa e exótica, sem autorização dos órgãos competentes.

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Na ocasião, ele estava no apartamento onde mora com a mãe e o padrasto, no Guará
O estudante de veterinária foi picado pela Naja que criava ilegamente
O rapaz chegou a ficar em coma após a picada da serpente
Nas redes sociais, ele ostentava fotos com diversos tipos de animais silvestres
A polícia investiga a suspeita de que o rapaz tenha envolvimento com o tráfico de animais no DF
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Pedro Krambeck chegou a ser preso pela Polícia Civil do DF

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Na ocasião, ele estava no apartamento onde mora com a mãe e o padrasto, no Guará

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O estudante de veterinária foi picado pela Naja que criava ilegamente

Foto: Reprodução
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O rapaz chegou a ficar em coma após a picada da serpente

Reprodução
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Nas redes sociais, ele ostentava fotos com diversos tipos de animais silvestres

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A polícia investiga a suspeita de que o rapaz tenha envolvimento com o tráfico de animais no DF

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Pedro foi detido no apartamento onde mora no Guará

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Policiais na casa de Pedro na manhã do dia 29 de julho

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No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro

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Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia

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A Naja não é uma cobra típica do Brasil

Foto: Reprodução
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Zoológico de Brasília fez ensaio fotográfico com cobra que picou estudante

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
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Brasil não tem soro para o animal

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A serpente não é natural de nenhum habitat brasileiro

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Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília
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A Naja foi transferida para o Butantan, em SP

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No Zoo de Brasília, serpente ganhou espaço próprio para sua espécie

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Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília
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Delegado William Ricardo

Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Com o estudante de veterinária foram encontradas uma Naja-de-monóculo (Naja Kaouthia), Cascavel (Crotalus durissus), Jararacuçu (Bothops jararacussu), Víbora-verde-de Vogel (Trimeresurus vogeli), Jiboia-arco-íres (Epicrates cenchria), Periquitamboia (Corallus batesii), Periquitamboia (Corallus caninus), Cobra-rateira branca, entre outras, conforme consta Laudo Pericial Criminal de nº 12.008/2020.

Individualmente, Pedro Krambeck responderá por exercício ilegal da medicina veterinária e Rose Meire, pelo crime de dificultar ação fiscalizadora do poder público em questões ambientais.

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