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Caso Naja: PCDF conclui inquérito que apura tráfico de animais exóticos

Os detalhes da investigação serão relevados em coletiva de imprensa na Direção-Geral da PCDF, na manhã desta quinta-feira (13/8)

atualizado

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Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília
Naja no Zoo de Brasília
1 de 1 Naja no Zoo de Brasília - Foto: Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília

A Polícia Civil do DF (PCDF) concluiu as investigações que apuram o suposto tráfico de animais exóticos no Distrito Federal. O inquérito conduzido pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama) tem como principal alvo o estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 22 anos, picado por uma cobra Naja kaouthia criada clandestinamente em sua casa, no Guará.

Ele é suspeito de fazer parte de uma organização criminosa que trazia animais exóticos ilegalmente para o país. O jovem chegou a ser preso, mas solto após seus advogados conseguirem um habeas corpus.

Os detalhes do caso serão relevados em coletiva de imprensa na Direção-Geral da PCDF, na manhã desta quinta-feira (13/8).

Ao Metrópoles, a mãe de Pedro, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl, que também é investigada, disse desconhecer o teor do inquérito policial e que consultaria os advogados antes de se pronunciar.

Segundo a PCDF, a partir dos elementos colhidos, foi possível verificar, pela grande quantidade de animais apreendidos, que “Pedro Henrique é traficante de animais silvestres e não mero colecionador”.

A afirmação é corroborada por mensagens de texto trocadas entre o jovem e a mãe dele. Em uma delas, o universitário passava pela cidade de Ibotirama (BA) e trazia consigo uma cobra. Ele também mantinha contatos de outros traficantes de animais.

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Na ocasião, ele estava no apartamento onde mora com a mãe e o padrasto, no Guará
O estudante de veterinária foi picado pela Naja que criava ilegamente
O rapaz chegou a ficar em coma após a picada da serpente
Nas redes sociais, ele ostentava fotos com diversos tipos de animais silvestres
A polícia investiga a suspeita de que o rapaz tenha envolvimento com o tráfico de animais no DF
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Pedro Krambeck chegou a ser preso pela Polícia Civil do DF

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Na ocasião, ele estava no apartamento onde mora com a mãe e o padrasto, no Guará

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O estudante de veterinária foi picado pela Naja que criava ilegamente

Foto: Reprodução
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O rapaz chegou a ficar em coma após a picada da serpente

Reprodução
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Nas redes sociais, ele ostentava fotos com diversos tipos de animais silvestres

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A polícia investiga a suspeita de que o rapaz tenha envolvimento com o tráfico de animais no DF

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Pedro foi detido no apartamento onde mora no Guará

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Policiais na casa de Pedro na manhã do dia 29 de julho

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No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro

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Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia

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A Naja não é uma cobra típica do Brasil

Foto: Reprodução
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Zoológico de Brasília fez ensaio fotográfico com cobra que picou estudante

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Brasil não tem soro para o animal

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A serpente não é natural de nenhum habitat brasileiro

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Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília
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A Naja foi transferida para o Butantan, em SP

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
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No Zoo de Brasília, serpente ganhou espaço próprio para sua espécie

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
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Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília

A suspeita é que Pedro tenha sido trazido a Naja kaouthia que criava como animal de estimação para o Distrito Federal a partir de uma licença irregular emitida por uma servidora do próprio Ibama, que já foi afastada do cargo.

Nesta quarta-feira (12/8) a Naja e uma Víbora-verde que foram apreendidas no DF e estavam no Zoológico de Brasília chegaram ao Instituto Butantan, em São Paulo.

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