Caseiro que trocou tiros com autor de chacina: “Disse que ia me matar”
O funcionário acredita ter acertado o suspeito “porque ele gemeu e gritou”. Polícia ainda não confirmou se Lázaro está ferido
atualizado
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Após viver momentos de tensão na noite desta segunda-feira (14/6), o caseiro de uma chácara em Cocalzinho (GO) que trocou tiros com Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, contou aos profissionais das forças de segurança detalhes do confronto.
“Acho que acertei [o Lázaro], porque ele gemeu, [disse]. ‘Desgraçado, você me atirou, eu vou te matar’, ele falou”, narrou o caseiro. O funcionário da propriedade rural teria atirado pelo menos oito vezes contra o suspeito, que conseguiu fugir. Apesar do testemunho do trabalhador, não há confirmação oficial se realmente ele saiu ferido do embate.
Um grande efetivo policial está na área conhecida como Areia Branca, apertando o cerco contra o foragido. O caseiro disse que tinha certeza de que o suspeito passaria na chácara que ele toma conta e se preparou.
Ainda segundo o caseiro, Lázaro começou a atirar quando viu que os moradores iam chamar a polícia. “Eu gritei para chamar a polícia quando ele começou a atirar”, disse.
Assista à narração do caseiro:
O Metrópoles apurou que Lázaro teria pedido comida, e o caseiro não quis dar. Ele então efetuou disparos contra a janela da chácara e o funcionário, que não foi atingido, revidou.
Segundo a PMDF, a área está cercada e a expectativa é de que ele seja capturado a qualquer momento.
Lázaro é suspeito de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, esposa de Cláudio e mãe das outras vítimas. O crime ocorreu na madrugada do último dia 8, no Incra 9, em Ceilândia.
O corpo de Cleonice foi encontrado no sábado (12/6), em um matagal. O cadáver estava sem roupa, com um corte nas nádegas, sem orelha e com marcas de disparos na nuca, o que indica execução com requintes de crueldade.
Veja fotos da operação de hoje, em Goiás:
Veja a cronologia do crime: