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Casal que esquartejou e matou vigilante no DF vai a júri popular

Marcos foi sedado com medicamentos, teve os punhos amarrados e acabou esfaqueado. Depois de morto, suspeitos esconderam partes do corpo

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O casal acusado de matar e esquartejar o vigilante Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida (foto em destaque), 32 anos, será julgado nesta sexta-feira (12/2). Partes do corpo do trabalhador foram encontradas dentro de um bueiro na QR 327 em Samambaia Sul, em novembro de 2019.

Segundo o delegado adjunto da 32ª DP (Samambaia Sul), Fernando Celso da Silva, “o esquartejamento foi uma tentativa de dificultar a identificação da vítima”. Giovane Michael Cardoso Alves e Rutiele Pereira Bersan, ex-companheira da vítima, vão à júri popular no Tribunal de Samambaia. Marcos desapareceu após ir à casa dela.

De acordo com a PCDF, a motivação do crime seria o fato de a ex-namorada não aceitar o término do relacionamento. Quando a suspeita soube da reconciliação de Marcos com a noiva, atraiu o vigilante até sua casa. Os investigadores afirmam que, na residência da acusada, o vigilante foi sedado com medicamentos, teve os punhos amarrados e recebeu golpes de faca. Ele morreu na hora.

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A PCDF ainda não encontrou a cabeça do vigilante
A emoção tomou conta da cerimônia
Consternados, amigos e familiares se despedem de Marcos Aurélio
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Familiares e amigos estiveram presentes no enterro de Marcos Aurélio, um dos vigilantes mortos por Covid-19

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
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A PCDF ainda não encontrou a cabeça do vigilante

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A emoção tomou conta da cerimônia

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Consternados, amigos e familiares se despedem de Marcos Aurélio

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Para a Polícia Civil, não restam dúvidas de que a dupla “orquestrou toda a ação criminosa, desde a execução até a desova do corpo”. O cadáver do vigilante foi esquartejado e as partes jogadas em bueiros próximos à casa da suspeita. A cabeça nunca foi encontrada.

O caso

O drama da família teve início em 9 de novembro de 2019, último dia em que parentes tiveram contato com Marcos Aurélio. Por volta das 8h30, ele mandou mensagem para a mãe, dizendo que estava indo do Setor de Indústrias Gráficas (SIG) à Rodoviária do Plano Piloto, onde pegaria um ônibus para casa, em Samambaia. O contato ocorreu quando o vigilante saía do trabalho. Depois disso, ninguém teve mais notícias dele.

Em 11 de novembro daquele ano, a polícia localizou parte do corpo em um bueiro na Quadra 327 de Samambaia. No dia seguinte, o tronco foi encontrado e a identidade da vítima, confirmada. Dois dias depois, mais partes do cadáver do vigilante foram localizadas em outro bueiro.

 

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