metropoles.com

Casal que esquartejou e matou vigilante no DF é condenado

Um dos réus recebeu 22 anos e 3 meses de prisão e, o outro, 29 anos e 6 meses. Crime ocorreu em 2019

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/Redes Sociais
Vigilante-esquartejado
1 de 1 Vigilante-esquartejado - Foto: Divulgação/Redes Sociais

O casal acusado de matar e esquartejar o vigilante Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida (foto em destaque), 32 anos, foi julgado e condenado pelo Tribunal do Júri de Samambaia.

Giovane Michael Cardoso Alves e Rutiele Pereira Bersan foram condenados a 22 anos e 3 meses, e 29 anos e 6 meses de reclusão, respectivamente, ambos em regime inicialmente fechado.

Partes do corpo do trabalhador foram encontradas dentro de um bueiro na QR 327 em Samambaia Sul, em novembro de 2019. O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade dos fatos, a autoria e participação de cada um dos réus no crime bárbaro.

Na visão da magistrada que presidiu a sessão, as consequências do crime superam as comuns ao tipo penal, já que a irmã e a mãe da vítima passaram a realizar tratamento psicológico depois do fato.

Segundo a juíza, não há dúvidas de que o modo de execução do delito e a própria subtração do direito da família de velar o corpo por inteiro, certamente, contribuíram para o agravamento do quadro de saúde de ambas.

Segundo o delegado adjunto da 32ª DP (Samambaia Sul), Fernando Celso da Silva, “o esquartejamento foi uma tentativa de dificultar a identificação da vítima”.

De acordo com a PCDF, a motivação do crime seria o fato de a ex-namorada não aceitar o término do relacionamento. Quando a suspeita soube da reconciliação de Marcos com a noiva, atraiu o vigilante até sua casa. Os investigadores afirmam que, na residência da acusada, o vigilante foi sedado com medicamentos, teve os punhos amarrados e recebeu golpes de faca. Ele morreu na hora.

4 imagens
A PCDF ainda não encontrou a cabeça do vigilante
A emoção tomou conta da cerimônia
Consternados, amigos e familiares se despedem de Marcos Aurélio
1 de 4

Familiares e amigos estiveram presentes no enterro de Marcos Aurélio, um dos vigilantes mortos por Covid-19

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
2 de 4

A PCDF ainda não encontrou a cabeça do vigilante

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
3 de 4

A emoção tomou conta da cerimônia

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
4 de 4

Consternados, amigos e familiares se despedem de Marcos Aurélio

Andre Borges/Especial para o Metrópoles

Para a Polícia Civil, não restam dúvidas de que a dupla “orquestrou toda a ação criminosa, desde a execução até a desova do corpo”. O cadáver do vigilante foi esquartejado e as partes jogadas em bueiros próximos à casa da suspeita. A cabeça nunca foi encontrada.

O caso

O drama da família teve início em 9 de novembro de 2019, último dia em que parentes tiveram contato com Marcos Aurélio. Por volta das 8h30, ele mandou mensagem para a mãe, dizendo que estava indo do Setor de Indústrias Gráficas (SIG) à Rodoviária do Plano Piloto, onde pegaria um ônibus para casa, em Samambaia. O contato ocorreu quando o vigilante saía do trabalho. Depois disso, ninguém teve mais notícias dele.

Em 11 de novembro daquele ano, a polícia localizou parte do corpo em um bueiro na Quadra 327 de Samambaia. No dia seguinte, o tronco foi encontrado e a identidade da vítima, confirmada. Dois dias depois, mais partes do cadáver do vigilante foram localizadas em outro bueiro.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?